Por Cristina Lôbo
Antonio Palocci circula pela Câmara mais desenvolto. Ou mais entusiasmado.
E sorri com vontade quando alguém fala que ele pode voltar ao ministério.
Para quem não sabe, há um movimento no PT para fazer Palocci o sucessor de Marta Suplicy no Ministério do Turismo ou de Luiz Marinho, no Ministério da Previdência Social.
A pasta não importa. O que importa é voltar ao Executivo e retomar o caminho na política. Muitos falam que se não tivesse acontecido o caso do caseiro Francenildo, pelo qual foi pedida abertura de processo contra ele pelo procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza, Palocci seria hoje o que é Dilma Roussef: a candidata do coração de Lula para a sucessão de 2010.
O primeiro passo, pequenininho, já está sendo dado: Palocci ocupará o importante cargo de presidente da Comissão Especial da Reforma Tributária.
Um comentário:
Recentemente, num vôo pela TAM de São Paulo a Brasília, muitos passageiros foram cumprimentá-lo com sorrisos e tapinhas nas costas.
Como é incrível a falta de memória deste povo. Depois de tudo que o "magnata" aprontou: quebra do sigilo bancário do Francenildo, propina de empreiteira de Ribeirão Preto e orgia numa mansão de Brasília, onde repartiam o bolo; e o cara ainda é eleito deputado federal.
É duro engolir tudo isso e ficarmos passivos!
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