Costumo ser severa nas críticas, quando acredito que estou correta e quando o criticado faz jus. Por isso, não são poucos os e-mails que recebo com críticas, natural. Mas na semana passada um leitor, de nome Dalton Gonçalves, enviou-me um que transitava da fúria à comédia. Dalton estava furioso porque escrevi que Marina Silva foi incompetente e que já saiu tarde do ministério. Confuso, o leitor defendeu Marina, criticou gestores, me chamou de reacionária (dhâããr) e fez uma grave denúncia a algo de nome “Blair”: “Blair, essa gente aqui no PR nós conhecemos. Daqui saíram. Aqui subtraíram. Aqui deixaram um enorme passivo”.
Não sei se bem a quem ele se referia, se ao ex-primeiro-ministro britânico Tony “Blair” ou se estava comentando o filme “A Bruxa de Blair”! Vai ver tem alguma bruxa na floresta do Paraná. Bem, como não assisti ao filme, nem conheço a vida pregressa de Tony, e como não sou “políça” pra investigar ... pulemos essa parte.
Enfurecido, Dalton escreveu que minha opinião é “fruto da cultura da região, que tem produção agrícola, mas não tem produtividade. Falta produtividade no Centro Oeste, que aumenta a produção com expansão agrícola.”
Sinceramente, aqui Dalton apelou, e seu e-mail passou a ser cômico! Questionar a competência do produtor de Mato Grosso é uma coisa que jamais vou deixar passar. O produtor de Mato Grosso produz apesar dos governos e dos governantes. Apesar da verdíssima Marina, que Deus a tenha e a guarde bem longe, apesar da incontinência verbal e do filme queimado do governador de Mato Grosso, apesar da falta de rumo de Lula e de seu governo ébrio.
Os produtores rurais de Mato Grosso produzem com competência a ponto de superarem a irresponsabilidade dos governos que não investem em vias de escoamento. Mato Grosso não tem estradas descentes e ninguém tira do papel as “boas intenções” que há anos entopem as gavetas dos ministérios e que já devem ter recheado muitos bolsos.
Não é por acaso que já nos acostumamos a ver produtores de outros países fazendo turismo de negócios em Mato Grosso para conhecer a competência dos produtores daqui.
Faltou a Dalton o cuidado de camuflar sua falta de conhecimento ao menos no Google.
Mas a paspalhice não parou por ai. Ele continuou a frase dizendo que “Palotina no PR colhe 180 sacas de soja por hectare. O mesmo índice dos EUA”.
Aí eu parei na dele! Isto é um fenômeno! 180 sacas/há? Jesus!!!
Conversei com a Dra Rose dos Santos, da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) sobre a produtividade no Brasil e, segundo ela, na última safra Mato Grosso produziu 50 sacas/ha, baixo para a média estadual, mesmo assim ficou a frente da média brasileira de 47 sacas/ha. No Paraná, onde a colheita da última safra foi excelente, a produtividade foi de 51 sacas/ha. Bem distante do que produz a Palotina de Dalton. 180 sacas/ha? Jesus!!!
Bem atrás de Palotina também ficou a produtividade dos Estados Unidos na última safra: 39 sacas/ha. Até achando graça, a Dra. Rose me comentou que já viu produtividade de 90 sacas/ha, mas não foi em Palotina. Foi em um talhão de experimento de uma nova variedade. Mas a especialista da CNA quer saber sobre esse fenomenal resultado obtido em Palotina.
Talvez o leitor Dalton Gonçalves no lugar de escrever do que não sabe, deveria divulgar o sucesso de Palotina, afinal de contas, são 180 sacas/ha! Deveria usar seus conhecimentos em comunicação adquiridos nos anos em serviu às empresas de Agripino Lima, ex-prefeito de Presidente Prudente cassado no ano passado por improbidade administrativa, e recentemente acusado pelo Gaeco de SP de ter “pego” uma criança para criar com o objetivo de usá-la como laranja para lavagem de dinheiro.
Ah, segundo o censo em 2006, Palotina colheu 87.672 toneladas de soja com uma produtividade de 33 sacas/ha.
Desculpa-me Palotina, mas acho que o Dalton tentou usar a cidade como laranja. Vai ver é conhecimento adquirido.
Enfurecido, Dalton escreveu que minha opinião é “fruto da cultura da região, que tem produção agrícola, mas não tem produtividade. Falta produtividade no Centro Oeste, que aumenta a produção com expansão agrícola.”
Sinceramente, aqui Dalton apelou, e seu e-mail passou a ser cômico! Questionar a competência do produtor de Mato Grosso é uma coisa que jamais vou deixar passar. O produtor de Mato Grosso produz apesar dos governos e dos governantes. Apesar da verdíssima Marina, que Deus a tenha e a guarde bem longe, apesar da incontinência verbal e do filme queimado do governador de Mato Grosso, apesar da falta de rumo de Lula e de seu governo ébrio.
Os produtores rurais de Mato Grosso produzem com competência a ponto de superarem a irresponsabilidade dos governos que não investem em vias de escoamento. Mato Grosso não tem estradas descentes e ninguém tira do papel as “boas intenções” que há anos entopem as gavetas dos ministérios e que já devem ter recheado muitos bolsos.
Não é por acaso que já nos acostumamos a ver produtores de outros países fazendo turismo de negócios em Mato Grosso para conhecer a competência dos produtores daqui.
Faltou a Dalton o cuidado de camuflar sua falta de conhecimento ao menos no Google.
Mas a paspalhice não parou por ai. Ele continuou a frase dizendo que “Palotina no PR colhe 180 sacas de soja por hectare. O mesmo índice dos EUA”.
Aí eu parei na dele! Isto é um fenômeno! 180 sacas/há? Jesus!!!
Conversei com a Dra Rose dos Santos, da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) sobre a produtividade no Brasil e, segundo ela, na última safra Mato Grosso produziu 50 sacas/ha, baixo para a média estadual, mesmo assim ficou a frente da média brasileira de 47 sacas/ha. No Paraná, onde a colheita da última safra foi excelente, a produtividade foi de 51 sacas/ha. Bem distante do que produz a Palotina de Dalton. 180 sacas/ha? Jesus!!!
Bem atrás de Palotina também ficou a produtividade dos Estados Unidos na última safra: 39 sacas/ha. Até achando graça, a Dra. Rose me comentou que já viu produtividade de 90 sacas/ha, mas não foi em Palotina. Foi em um talhão de experimento de uma nova variedade. Mas a especialista da CNA quer saber sobre esse fenomenal resultado obtido em Palotina.
Talvez o leitor Dalton Gonçalves no lugar de escrever do que não sabe, deveria divulgar o sucesso de Palotina, afinal de contas, são 180 sacas/ha! Deveria usar seus conhecimentos em comunicação adquiridos nos anos em serviu às empresas de Agripino Lima, ex-prefeito de Presidente Prudente cassado no ano passado por improbidade administrativa, e recentemente acusado pelo Gaeco de SP de ter “pego” uma criança para criar com o objetivo de usá-la como laranja para lavagem de dinheiro.
Ah, segundo o censo em 2006, Palotina colheu 87.672 toneladas de soja com uma produtividade de 33 sacas/ha.
Desculpa-me Palotina, mas acho que o Dalton tentou usar a cidade como laranja. Vai ver é conhecimento adquirido.
2 comentários:
Alô, Adriana.
Depois que o remédio SIMANCOL sumiu do mercado (desde a eleição do duende) esses petistas ficaram sem limites, não?
Adriana, Boa tarde
Só sobre a produção de soja por hectare.
A média é a que mencionastes, mas em alguma áreas de Sorriso,Diamantino, Petrovina, Itiquira, já se consiguiram 75 sacas por hectares.
Porém são exceções e não modificam a média.
Meus parabens pelo seu Prosa & Politica.
Meu abraços,
Jacyara
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