Por Adriana Vandoni
Sabe o que achei dos depoimentos do André Fernandes e do Zé Aparecido na CPMI dos Cartões? Nada.
São profissionais experientes e que sabem exatamente o que estão fazendo e falando. Cada um tem plena consciência do papel que está desempenhando e do papel que precisa desempenhar. O Aparecido confirmou que enviou o dossiê ao André. Se foi por descuido, não interessa. Interessa que ele cometeu um crime administrativo. Ele tinha por função guardar dados do governo. O André recebeu e estava no seu papel passar a informação, não faz parte de suas funções a guarda de dados do governo.
Qual a impressão que tive da atuação dos parlamentares? As piores possíveis, principalmente de um deputado chamado Carlos Willian (foto) do PTC de MG. Gente, o que é aquilo??? Confesso, nunca tinha visto o parlamentar. E antes tivesse ficado sem ver. Ele conseguiu superar as memoráveis falas do seu conterrâneo senador Wellington Salgado.
3 comentários:
Enquanto isso lá na Transparência:
" É investigado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva. Em gravação telefônica, teria negociado com um empresário da Minasterra Empreendimentos Imobiliários o recebimento de propina de R$ 700 mil. Em troca, Carlos Willian atuaria em favor da empresa junto à prefeitura de Ribeirão das Neves. O deputado afirma que a conversa era referente a honorários advocatícios (O Tempo, 5.mar.2008, 11.mar.2008).
Empregou a mulher e a irmã em seu gabinete. Foi nomeado pelo então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, para presidir a comissão que estudaria uma emenda constitucional contra o nepotismo. Recusou o convite (Estado de Minas, 17.mai.2005).
Nossa, caro anônimo, que dentro! Pimba na gorduchinha! Adriana, esses corruptos não têm respeito nem pela própria imagem!
Como mineiro e em defesa de Minas, só quero deixar claro que nem todo mineiro é ladrão.
Só a imensa maioria dos políticos e mais uma meia dúzia de sete ou oito.
O problema é que temos muitos políticos... Gil, da Capitinga
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