“Atravessamos o deserto da estagnação, é hora da virada”, disse o presidente. Só que depois da última duna, ainda tem o deserto da educação, da saúde, da infra-estrutura, da inflação, do controle dos gastos públicos e por aí vai para então chegarmos a “terra fértil”. Nisto o presidente tem muita razão, “só depende de nós”. Pensando bem, nós quem? Governo ou povo? É cabível tal colocação quando é notório que o povo trabalha e o governo gasta. O povo é servidor do Estado. Para esse “nós” ter o sentido de “todos”, o governo teria que realizar ações em que os interesses, do Estado, fossem comuns a todos os brasileiros. Ao lançar o PDP –Plano de Desenvolvimento Produtivo, os objetivos da área governamental tem como meta o caixa. Não investiu, apenas deixa de arrecadar hoje para maior mordida amanhã, no melhor estilo leninista, de dar um passo atrás para se dar dois à frente.
É um Plano de renúncia fiscal de 21 bilhões de reais até 2011, o que vai dar em torno de cinco bilhões de reais ao ano, pouco para o tamanho da economia do Brasil. É verdade que esta renúncia vai propiciar a elevação da taxa de investimento empresarial em alguns setores do campo produtivo brasileiro. Entretanto, o grande beneficiado, em razão da desoneração da folha de pagamentos, o setor da tecnologia da informática, TI, tem como seu maior mercado o interno, para o qual é dirigido 70% da sua produção. Perde-se aí, os efeitos esperados na balança da exportação e nos investimentos buscados com a desoneração. Não resta dúvida que a intenção do governo é boa, numa primeira avaliação. Entretanto, quando se fala em aumentar gastos do custeio da máquina de governo com aumentos salariais, é preciso desconfiar. Algum setor da nossa economia vai bancar essa desoneração, e é para já.
Seria a hora de perguntar ao governo: que tal um PDP para a educação? Desonerar o setor da economia ou empresa que investisse na educação. Talvez por não ter freqüentado o banco de escola, o presidente não saiba, e não vê que são raros os que têm a sorte dele, que não há como enfrentar o que está vindo por aí, em termos econômicos, sem uma base de formação educacional forte. O próprio setor de TI não vai se desenvolver, mesmo com desonerações, se não for feito investimento na educação, principalmente àquelas voltadas com maior ênfase para o setor. De acordo com ex-ministro José Pastore, em seu artigo no “Estadão”, serão necessários 320 mil profissionais até 2011. Somente 170 mil estarão aptos até lá. Este setor é de excelência no mercado internacional, com muitas exigências como, por exemplo, o conhecimento fluente da língua inglesa, fato que é um desastre na educação brasileira.
As notas dos exames de avaliação da educação no Brasil parecem não tocar o sentimento e a razão dos governantes. E, se não bastasse, o Ministério que deve zelar pelo pouco que anda bem na educação, desenvolve ação no sentido de açambarcar os recursos do sistema “S” (SESI-SENAI-SENAC-SESC). Este sistema “S” desmoraliza o ineficiente MEC e sua má gestão em termos de política inovadora na área educacional. O Ministério da Educação, na verdade, só realiza remendos na esgarçada malha da educação. Não consegue sair do labirinto da ineficácia. E agora, em um surto, de completa falta de visão, ao invés de investir mais no que está dando certo, muito pelo contrário, vai retirar recursos do único braço produtivo da educação brasileira. Como educação no Brasil não é estrela de primeira grandeza, aliás, de grandeza alguma, não se vê nenhum movimento, seja lá de que segmento social ou econômico for, para evitar que tal fato vigore. Onde estão os caras pintadas, massa de manobra da TV Globo? Tá na hora de assumirem o movimento “chega” da novelinha das 9h. Imaginem os senhores quantos “Juvenais” existem por aí, candidatos sem o mínimo conhecimento do papel a exercer nos parlamentos municipais, estaduais e federal.
É, senhor presidente, atrás daquela duna ainda tem um grande deserto a ser percorrido, não se engane.
Seria a hora de perguntar ao governo: que tal um PDP para a educação? Desonerar o setor da economia ou empresa que investisse na educação. Talvez por não ter freqüentado o banco de escola, o presidente não saiba, e não vê que são raros os que têm a sorte dele, que não há como enfrentar o que está vindo por aí, em termos econômicos, sem uma base de formação educacional forte. O próprio setor de TI não vai se desenvolver, mesmo com desonerações, se não for feito investimento na educação, principalmente àquelas voltadas com maior ênfase para o setor. De acordo com ex-ministro José Pastore, em seu artigo no “Estadão”, serão necessários 320 mil profissionais até 2011. Somente 170 mil estarão aptos até lá. Este setor é de excelência no mercado internacional, com muitas exigências como, por exemplo, o conhecimento fluente da língua inglesa, fato que é um desastre na educação brasileira.
As notas dos exames de avaliação da educação no Brasil parecem não tocar o sentimento e a razão dos governantes. E, se não bastasse, o Ministério que deve zelar pelo pouco que anda bem na educação, desenvolve ação no sentido de açambarcar os recursos do sistema “S” (SESI-SENAI-SENAC-SESC). Este sistema “S” desmoraliza o ineficiente MEC e sua má gestão em termos de política inovadora na área educacional. O Ministério da Educação, na verdade, só realiza remendos na esgarçada malha da educação. Não consegue sair do labirinto da ineficácia. E agora, em um surto, de completa falta de visão, ao invés de investir mais no que está dando certo, muito pelo contrário, vai retirar recursos do único braço produtivo da educação brasileira. Como educação no Brasil não é estrela de primeira grandeza, aliás, de grandeza alguma, não se vê nenhum movimento, seja lá de que segmento social ou econômico for, para evitar que tal fato vigore. Onde estão os caras pintadas, massa de manobra da TV Globo? Tá na hora de assumirem o movimento “chega” da novelinha das 9h. Imaginem os senhores quantos “Juvenais” existem por aí, candidatos sem o mínimo conhecimento do papel a exercer nos parlamentos municipais, estaduais e federal.
É, senhor presidente, atrás daquela duna ainda tem um grande deserto a ser percorrido, não se engane.
3 comentários:
A saída é a educação ou o aeroporto.
Os carapintadas da Une viraram carapálidas, agora mamando no estado com a sonolência dos leitões refestelados nas tetas.
O Vermelhão de Garanhuns só é coerente comparando o analfabetismo dele com o resto de analfabetos do país.
Lula é uma burrice enlatada que gasta milhões de publicidade para parecer sabido,e os áulicos, sabendo que um burro carregado de açúcar até o peido dele é doce, massageiam seu ego com aplausos de claque.
Finalizando, o bruto é o supra sumo da propaganda enganosa.
Marreta, tem uma música caipra que diz: ".. nóis se finje de leitão, pra pudê mamá deitado..." é mais ou menos isso. O cara só quer mordomia. Ele não sabe administrar e não tem vontade de aprender... chega... me rritei de novo...
Eu uso o escárnio como um suave refrigério para dissipar a irritação.
Cada vez que chamo um petista de velhaco, melhora meu humor.
Chacon, não devemos gastar verbo com a escória, frases do tipo "Quando procederes com dignidade, podes não consertar o mundo, mas, haverá sempre um canalha a menos", não modifica nada em quem na escala evolutiva está ainda no "homo imbecilicus", daí então, não passar baton em boca de porco.
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