Ingredientes: uma ação anética e três ministros mentirosos.
Roteiro:
1 – A Casa Civil diz que não existe dossiê algum, mas que vai apurar o vazamento das informações sigilosas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
2– O ministro da Justiça Tarso Genro (foto) afirma que a Casa Civil produziu um “levantamento de dados universais”.
3 – O ministro de Relações Institucionais José Múcio, admite que a Casa Civil fez um levantamento de dados para subsidiar a CPI dos Cartões.
4 – A ministra da Casa Civil Dilma Rousseff diz que vazamento de dados sigilosos de Fernando Henrique Cardoso é um crime e que os computadores do governo podem ter sido invadidos.
5 – O ministro Tarso Genro afirma que fazer dossiê não é crime e que a investigação deveria ficar restrita ao autor do vazamento.
6 - A ministra Rousseff disse que os dados sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não são mais sigilosos e, portanto, não haveria crime nem no vazamento.
E o presidente da República? Bem, este como sempre, “não sabia de nada”. (G.S.)
Fonte: Veja
11 comentários:
Bem, se os dados do sr. Calamar é de segurança nacional, o da 1a dama com certeza não é, por que não é revelado?? Esse negócio de a Justiça ser cega, tá errado, ela tem que estar é com os ólhos bem abertos, pois no executivo só tem espertalhões. Deveriam entrar logo com impeachment de uma vez e pronto
Para que a gente não esqueça nunca... cabe a lembrança sempre de como alguns "políticos" utilizam a "verdade":
MANUAL DO DEMAGOGO (ou COMO CONTROLAR AS MASSAS)
A propaganda deve ser popular.
A quem a propaganda precisa ser dirigida?
Aos intelectuais ou às massas sensibilizadas?
Na minha opinião ela deve ser dirigida somente às massas
A propaganda deve ser popular
Isto é, desenvolvida a um nível de compreensão de maneira a ser acolhida pelos mais humildes daqueles a quem se dirige
Conseqüentemente, seu nível espiritual será tão menos elevado quanto maior será a massa que se quer envolver
Entregar-se às grandes mentiras.
Pode ser que o povo seja corrupto até mais recônditas entranhas de seu sentimento, mas jamais ele é conscientemente mau
É, portanto, muito mais fácil envolver o povo numa grande mentira do que numa pequena.
Justamente pela simplicidade de seu modo de mentir
Se a mentira for de proporções exageradas, nem passará pelas cabeças das pessoas ser possível arquitetar uma tão grande falsificação da verdade
As grandes massas tem uma capacidade de recepção muito limitada, uma inteligência modesta, uma memória fraca
Para que uma propaganda seja eficiente, deve basear-se pois, em pouquíssimos pontos, repetidos incessantemente, até o homem mais rude ser induzido, e repeti-los continuamente a fim de imprimi-los no íntimo de sua consciência inocente...
Mostrar que o inimigo é sempre o mesmo
É dever do líder político mostrar que mesmo os inimigos mais diversos pertencem a uma mesma categoria
Individualizar mais que um adversário pode provocar nas massas inseguras e perplexas, discussões e dúvidas sobre a justeza de seu direito
Não se deve hesitar em desencadear sobre o adversário um fogo contínuo de mentiras e calunias, até provocar um estado de histeria coletiva
Neste ponto, para obter de novo a paz, o povo estará disposto a sacrificar a vítima escolhida...
Mein Kampf
adolf hitler
Alguma dúvida sobre a origem da "inspiração" do governo lula-pt para... "governar"?
É Celso, não tenho o que falar mais, você foi no osso!
Celso... excelente!!! Matô a pau!!!
Celso, boa lembrança sobre o facínora Hitler.
Nesta corja do governo só tem canalhas.
Alô, gente!
Isso aí tudo nos comentários passou do osso. É tutano puro. Se bem que eu acho que faltou um 's' no primeiro parágrafo do post: Acho que a ação foi asnética.
Vocês já notaram uma pequena diferença? O duende consegue falar suas asnices sorrindo ou rindo. Já o sogro, digo, genro, consegue falar as asnices com cara séria.
Vai ver ele crê que os tontos que ouvem acreditam naquilo que ele fala!!! Êta gaúcho que envergonha os pagos...
Quando cito o Beria de São Borja eu me refiro ao Ministro da Justiça o gaucho Tarso Genro, esse indivíduo foi um áulico de Stalin.
Se quiserem saber o motivo eu posso transcrever uma definição de Soljenítsin,sobre o fulano, tirei do "Arquipélago Gulag".
Não é que gosto de metáforas mas, certas coisas só se explicam assim.
O Lobo Beria
Como surgiu essa raça de lobos em meio do nosso povo? É a nossa raiz? É do nosso sangue?”- A. Soljenítsin - Arquipélago Gulag, 1973”.
Investigando os inícios, as pistas mais remotas do tão lamentado "culto à personalidade" dos tempos de Joseph Stalin, Robert Turcker, um prestigiado historiador da Rússia soviética, chegou a uma data e a uma carta. Era uma reprimenda que Stalin passara num pesquisador chamado A.G. Sluski, publicada num jornal em outubro de 1931. O infeliz ousara sustentar, anteriormente num artigo, que Lênin cometera certos equívocos na avaliação das ações dos social-democratas alemães em 1914. Stalin, altercado, deu-lhe um puxão de orelhas por duvidar da percepção do genial líder da revolução de 1917. Vladmir Ilitch não se enganava nunca!
Este foi o sinal enviado aos pesquisadores, cientistas e escritores russos, para que entendessem que se Lenin foi infalível, Stalin, seu herdeiro na dinastia ideológica, também o era. A partir dali a história soviética, e tudo o mais, tornou-se um ramo da ficção. Ai de quem deixasse de citar uma frase ou parágrafo extraído dos iluminados comandantes bolcheviques, em qualquer manual, ensaio ou relatório científico que fosse. Na história ou na mineralogia, na geografia ou na astronomia, a sabedoria deles era ilimitada.
Aproveitando-se da institucionalização da bajulação - segundo alguns psicólogos uma necessidade patológica de Stalin, por ser um inseguro filho de um sapateiro, um ex-servo, que agora ocupava o trono dos czares -, Lavrenti Beria, até então um inexpressivo chefe da GPU (polícia política) da Geórgia, terra natal de Stalin, pôs-se a organizar um livro. Homem de limitadas letras (sua formação era técnica), nascido no lugarejo de Merkheuli em 29 de março de 1899, Beria encomendou-o a um historiador com um nome muito próximo ao dele: E. Bediia. Editaram-na em 1935 com uma tiragem fantástica. Beria, após os devidos "reparos", colocou o seu nome como autor exclusivo e, depois de um tempo, na época do Grande Terror de 1936-8, fuzilou Bediia. O titulo era "Sobre a história das organizações bolcheviques na Transcaucásia", onde esculpiu o mito de Stalin como "o Lenin do Cáucaso".
Stalin, complexado por ter sido uma figura totalmente obscura nos acontecimentos de 1917, deliciou-se. O livro de Beria atingira o alvo. Em 1938, o Secretário-Geral trouxe-o para Moscou e entregou-lhe a NKVD (polícia política interna).A ascensão dele, curiosamente, provocou uma sensação de alivio nos moscovitas, porque aquela altura, apesar do GULAG ainda abrigar 3,5 milhões de presos, "o povo zek" como os chamou Soljenítsin, o Grande Terror amainara.
Ao verem-no de pincenês imaginaram-no um professor provinciano, um acomodado homem de letras, e não o que ele era, o barqueiro Caronte que levava os caídos do regime ao inferno do arquipélago dos campos de concentração. Beria logo se aclimatou no Kremlin. Privando com Stalin diariamente. Como um cão farejava-lhe os mínimos desejos, alimentado a paranóia do ditador. Enquanto existissem conspirações, sabotadores, espiões reais ou imaginários, Beria continuaria íntimo da casa. Ao pobre povo russo, desprovido dos seus deuses, aterrorizado, só restou celebrar celerados como ele. Na curta e surda luta pelo poder que se deu após o falecimento de Stalin, em março de 1953, Krushev e o Marechal Zukhov, o Partido e o Exército, prenderam e fuzilaram Beria em 23 de dezembro do mesmo ano. Foi tarde. Stalin e Beria haviam dizimado o país. Praticaram de certo modo um darwinismo ao contrário: a eliminação seletiva do melhor. Não houve pessoas decentes, talentosas ou criativas, que não submeteram aos rigores do artigo 58 do código de 1926: quer dizer presa, torturada, deportada ou fuzilada. Sobraram os descendentes dos medíocres, dos covardes e dos patifes. A Rússia de hoje, enfim.
Na síntese é isso que penso dele.
A Russia referida é a de antes da queda do muro.
Ironia... caem muros ali e surgem outros acolá.
....
Perdoem a longa transcrição. James, para o prosa e política e em especial aos que ainda sabem sorrir diante de tanta iniqüidade.
Alô, James
Não sei se conhece Jamie Oliver, um jovem chef inglês que faz uma cozinha simplificada, no canal GNT. Adoro vê-lo cozinhando e envolvido na horta.
Por relação de nome e simplicidade de texto, gosto de seus atrevimentos. Seu final de comentário foi exemplar. Seu putinho é bem descendente de Lavrenti.
Voltando ao início do seu comentário, vou tomar emprestada a estrutura de sua frase para dizer:
O 'sogro' que é áulico do duende.
Uau...
Conheço e gosto muito do jeito dele, mais ainda,sou chegado em ir ao fogão fazer meu peixe favorito(carne branca)devidamente inspirado por um escocês de saiote.Hehe
Outro assunto, andei pensando em mudar nome,Marreta às vezes fica pesado, o que você acha? Vale para toda turma.
Alô, Marreta
Eu não vejo muito problema. Mas se você estiver com vontade, que tal uma ferramente mais leve? Poderia adotar o 'martelo' do Nietzsche.
Brincadeiras à parte, há um universo de alcunhas para adotar. Qualquer que seja ela, seu estilo já é inconfundível...
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