
De escândalo em escândalo, pode-se ver que não existem honesto neste governo. Urge uma providência enérgica."(Giulio Sanmartini)
Levantando apenas levantando apenas parte do véu das irregularidades existentes no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No governo Lula, a corrupção começou na gestão de Guido Mantega, que revogou uma medida moralizadora tomada por seu antecessor Carlos Lessa e voltou a pagar comissão de 4% aos grandes bancos, por intermediação em operações acima de R$ 10 milhões.
Lessa eliminara o pagamento dessas vultosas comissões porque os financiamentos acima de R$ 10 milhões somente são concedidos a grandes empresas, que têm de demonstrar total capacidade de pagamento. A inadimplência dessas operações é próxima de zero, praticamente não há risco.
Nas operações abaixo de R$ 10 milhões, os bancos comerciais entram como intermediadores, mas o risco é deles. Se o cliente não pagar o financiamento, o banco intermediador tem de fazê-lo. E se o banco falir, o cliente passa a pagar diretamente ao BNDES, como no caso do Banco Santos.
Mantega, generosamente, restabeleceu as comissões dos bancos nas macrooperações sem risco, que concentram a grande maioria dos financiamentos do BNDES. Com isso, o BNDES passou a ter prejuízo de 4% em cada uma de suas operações para a Petrobras, Vale, Volks, Scania etc.
Assim, somente nos últimos três anos, o BNDES já perdeu muitos bilhões de reais com o pagamento dessas condições indevidas. Agora, com a Operação Santa Tereza surgem outros episódios de corrupção. No caso do empréstimo à prefeitura de Praia Grande (SP), o financiamento não foi de R$ 124 milhões, que já seria um total estarrecedor, em relação à capacidade de pagamento pela Prefeitura. O total chegou a R$ 155 milhões.
Foram R$ 124 milhões na operação principal, para "obras de drenagem, saneamento ambiental, além da recuperação e revitalização de áreas degradadas". Outros R$ 31 milhões foram destinados a diferentes projetos urbanos.
Por mais que o presidente Luciano Coutinho afirme que a operação foi regular, jamais conseguirá explicar por que destinou R$ 155 milhões à Prefeitura de Praia Grande o equivalente a 35% das receitas anuais do município, e para uma obra a ser feita por empreiteiras que financiam as campanhas eleitorais do prefeito Alberto Pereira Mourão (PSDB).
Nenhum banco jamais emprestaria recursos que equivalem a 35% da receita anual do tomador. Mal comparando, seria como se o BNDES repentinamente agraciasse a Prefeitura do Rio com um empréstimo de R$ 3,5 bilhões. Haveria um escândalo nacional, porque não há condições de tal empréstimo ser quitado pelas administrações futuras.
Nas operações abaixo de R$ 10 milhões, os bancos comerciais entram como intermediadores, mas o risco é deles. Se o cliente não pagar o financiamento, o banco intermediador tem de fazê-lo. E se o banco falir, o cliente passa a pagar diretamente ao BNDES, como no caso do Banco Santos.
Mantega, generosamente, restabeleceu as comissões dos bancos nas macrooperações sem risco, que concentram a grande maioria dos financiamentos do BNDES. Com isso, o BNDES passou a ter prejuízo de 4% em cada uma de suas operações para a Petrobras, Vale, Volks, Scania etc.
Assim, somente nos últimos três anos, o BNDES já perdeu muitos bilhões de reais com o pagamento dessas condições indevidas. Agora, com a Operação Santa Tereza surgem outros episódios de corrupção. No caso do empréstimo à prefeitura de Praia Grande (SP), o financiamento não foi de R$ 124 milhões, que já seria um total estarrecedor, em relação à capacidade de pagamento pela Prefeitura. O total chegou a R$ 155 milhões.
Foram R$ 124 milhões na operação principal, para "obras de drenagem, saneamento ambiental, além da recuperação e revitalização de áreas degradadas". Outros R$ 31 milhões foram destinados a diferentes projetos urbanos.
Por mais que o presidente Luciano Coutinho afirme que a operação foi regular, jamais conseguirá explicar por que destinou R$ 155 milhões à Prefeitura de Praia Grande o equivalente a 35% das receitas anuais do município, e para uma obra a ser feita por empreiteiras que financiam as campanhas eleitorais do prefeito Alberto Pereira Mourão (PSDB).
Nenhum banco jamais emprestaria recursos que equivalem a 35% da receita anual do tomador. Mal comparando, seria como se o BNDES repentinamente agraciasse a Prefeitura do Rio com um empréstimo de R$ 3,5 bilhões. Haveria um escândalo nacional, porque não há condições de tal empréstimo ser quitado pelas administrações futuras.
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