Ontem (07/05) quem teve paciência e tempo para assistir às nove horas de depoimentos da ministra Dilma (foto) viu, de novo, um quadro deprimente. Mais uma prova de que necessitamos, sem mais demora, de uma completa reforma política. Muitos prometem que farão algo. Alguns chegam a apresentar projetos.
Outros comentam, juram que mudarão. Até o Judiciário já tentou, mas perdeu. .
Desde que houve o vazamento de um certo “dossiê” visando comprometer o ex presidente por gastos irregulares (ainda que gastando mil vezes menos que o atual), a chamada “oposição” (entre aspas porque na realidade não existe isso no país há pelo menos seis anos) tenta bombardear o governo. Como o assunto se originou na Casa Civil e, ainda mais, porque o presidente lançou a ministra como sucessora, muitas intimações e convites foram feitos para que ela comparecesse no Senado e respondesse às perguntas dos “inquisidores”.
Procurando ficar longe do assunto, mas mantendo a situação que lhe é favorável como candidata, ela havia mostrado pelo menos nove causas para o aparecimento da referida denúncia. Faz-nos lembrar as explicações para o dinheiro encontrado no Maranhão em 2002 e recentemente os quase dois milhões que apareceram para prejudicar o candidato Serra ao Governo paulista.
Lula, que de bobo não tem nada, preparou cuidadosamente a ministra para afinal comparecer ao plenário para ser interrogada.
Quem assistiu percebeu logo de início a total incapacidade da pretensa oposição. Até o senador que foi o principal acusador, mostrou total ignorância em matéria de apuração. Então a ministra, percebendo a fragilidade, deitou e rolou. Criou mais dois ou três outros motivos (além dos nove mencionados), falou o que quis, deixou de falar o que todos esperávamos e saiu vitoriosa. Não respondeu quem fez o tal dossiê. Não deu explicação razoável para o programa mais importante do governo – o PAC – e a oposição apenas assistiu e, em dado momento, foi mesmo obrigada a aplaudi-la.
Nada dito sobre os 20 bilhões reservados para o PAC e aplicado mesmo, cerca de 5%.. Até agora o tal plano tem servido para aumentar o prestígio do presidente, já grande com os chamados programas assistencialistas.
Assim fica fácil governar e, se quiser, Lula poderá ter um terceiro mandato ou colocar quem pretender para sucedê-lo.
Os políticos não sabem que, para que uma Democracia exista e seja exercida corretamente, há necessidade de oposição. Coisa que, infelizmente, não temos mesmo no Brasil.
Lula, que de bobo não tem nada, preparou cuidadosamente a ministra para afinal comparecer ao plenário para ser interrogada.
Quem assistiu percebeu logo de início a total incapacidade da pretensa oposição. Até o senador que foi o principal acusador, mostrou total ignorância em matéria de apuração. Então a ministra, percebendo a fragilidade, deitou e rolou. Criou mais dois ou três outros motivos (além dos nove mencionados), falou o que quis, deixou de falar o que todos esperávamos e saiu vitoriosa. Não respondeu quem fez o tal dossiê. Não deu explicação razoável para o programa mais importante do governo – o PAC – e a oposição apenas assistiu e, em dado momento, foi mesmo obrigada a aplaudi-la.
Nada dito sobre os 20 bilhões reservados para o PAC e aplicado mesmo, cerca de 5%.. Até agora o tal plano tem servido para aumentar o prestígio do presidente, já grande com os chamados programas assistencialistas.
Assim fica fácil governar e, se quiser, Lula poderá ter um terceiro mandato ou colocar quem pretender para sucedê-lo.
Os políticos não sabem que, para que uma Democracia exista e seja exercida corretamente, há necessidade de oposição. Coisa que, infelizmente, não temos mesmo no Brasil.
4 comentários:
Coitada da ministra, tinha que mentir para salvar seus iguais, na época da ditadura, ou seja, assaltantes e seqüestradores. Hoje eles assaltam o Brasil de todas as maneiras e seqüestram nossa cidadania, além de continuarem a mentir. E não percebem que há gente diferente deles, tão ignorantes e incompetentes que são. Acho que essa era a resposta que o Agripino tinha que ter dado a ela.
A oposição está vendida e nós estamos fudidos.
Alô, Ronaldo.
Grande...
Acredito que estão exagerando quando dizem que a sinistra Estela saiu-se muito bem em seu depoimento. Saiu-se bem para a mídia alienada e para o círculo fechadinho dos políticos bananeiros. Tenho certeza que para gente como eu, que não desconhece o passado tenebroso dessa senhora e de seus acólitos, ela continua a mesma. Leviana, arrogante, petulante, criminosa (pois a atitude dela, confeccionando ou autorizando um dossiê dentro da casa civil, é crime!), que cometeu crimes no passado e por eles não foi punida, foi anistiada e disso se vale para agir de maneira covarde contra aqueles que um dia, diante das circunstâncias, foram seus adversários na luta que ela mesma escolheu lutar, inclusive assaltando e participando de ações que culminaram na morte de pessoas inocentes até. Essa é a imagem que fica dessa senhora para mim. É o que sei dela. O fato de verter lágrimas de crocodilo para mim, toda vez fala de torturas não me comove. Pode comover os otários que acreditam nas histórias dela. Ela queria um país de comunistas, que não seria o meu país, mas o país dela e de seus comparsas.
Graças a Deus que ela e a súcia que a seguia perderam.
Lamentavelmente ela e seu bando detém o poder e pode democraticamente fazer aquilo que sempre sonhou: ter poderes, gozar das benesses do poder. Mas não pode fazer o que mais sonhou, subjugar-nos a todos, transformar-nos em seus escravos, pois a democracia que ela tanto sonhou em exterminar não lhe permite isso.
VIVA A DEMOCRACIA, palavra que esses petralhas, esses celerados tanto ousam proferir ultimamente.
DEVERIAM LAVAR A BOCA, DESINFETÁ-LA ANTES DE DIZER A PALAVRA DEMOCRACIA.
Estela, para mim você continua a mesma, aquela que assaltou, que participou de crimes até hoje impunes.
Não defendo as torturas que você possa ter sofrido, mas não posso acreditar que uma pessoa que participou de assaltos, de atentados que resultaram na morte de inocentes possa julgar-se superior aos que afirma serem seus algozes.
Fosse eu o juiz, estariam na cadeia os algozes que a senhora diz terem-na torturado, não pela causa em si, pois para mim nossos militares defenderam nosso país, a democracia, um país livre, mas pelos métodos violentos, pois a tortura não se justifica, jamais. Mas não me furtaria de condená-la também pelos crimes que cometeu e estaria lamentando-se pelo tempo passado na prisão e não vangloriando-se seu passado nebuloso para aqueles que desconhecem a história por ignorância ou por covardia.
A senhora foi uma terrorista e terrorismo é crime.
Por mim a senhora passaria pelo menos uns 30 anos na cadeia para pagar por seus crimes.
Mas houve a anistia, que contemplou ambos os lados, legalmente e aceitemos as leis, que foram feitas para serem obedecidas, embora a senhora e seus seguidores teimem em desrespeitá-la, ofendendo, fazendo imprecações contra aqueles que, detentores do mesmo direito que a senhora, foram anistiados.
A senora confessa que mentiu. Mentiu? Se mentiu, independentemente das circunstâncias, se a causa era tão imperiosa, tão nobre, deveria ter dado a própria vida. Assim fizeram os heróis que defenderam seus ideais e pelo que deixa transparecer, a senhora sente-se uma heroína, que lutou por uma causa justa, segundo seus princípios, seus ideais.
Genoíno também mentiu, segundo consta dos relatórios oficiais, segundo fontes fidedignas e entregou companheiros. A senhora também dona Estela entregou algum companheiro?
A covardia valeria a prisão ou a vida de amigos de jornada?
Fosse uma luta armada entre países por defesa de territórios, por soberania do Brasil e fosse a senhora uma militar de nossas forças armadas, entregaria os segredos, os companheiros de farda ao ser torturada, ou na iminência de perder a própria vida?
Há circunstâncias e circunstâncias, não é mesmo?
E se fosse o contrário?
E se ao invés de mentir tivesse que dizer a verdade para salvar a vida de seus companheiros ou de um ente querido e não a própria? Mentiria ou diria a verdade?
A senhora exitaria? Qual seria a opção no seu caso?
Dona Estela, a senhora diz não ter arrependimentos pelo que fez. Ora, se assim é devo concluir que a senhora ainda acredita em tudo o que fez, e se não mudou de opinião e a causa era tão nobre, deveria empenhar-se em lutar por ela novamente, com as mesmas armas, com o mesmo empenho de antes, com a mesma bravura e violência com que lutou no passado.
O que falta? Coragem?
Se lhe falta a coragem para lutar pelas mesmas causas com todas as armas, se não se arrepende do que fez, se sente enorme orgulho de seu passado, devo concluir que a senhora deveria lançar mão dos mesmos métodos outrora utilizados para implantar o regime de governo que lhe era tão caro, e o é ainda posto que foi o motor de suas orgulhosas aventuras.
Dona Dilma, vulgo Estela, a senhora não me comove, não me impressiona.
Lamentavelmente a senhora sairá impune desse triste episódio nojento relativo ao dossiê fabricado nos porões do seu ministério, que a senhora alega não ser dossiês mas sim um banco de dados. Dê-se a isso o nome que a senhora queira, mas isso nunca deixará de ser NOJENTO.
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