9 de mai. de 2008

Mãe da grande mentira

Por Toinho de Passira

Será a Ministra mãe Dilma Dossiêff uma mentirosa compulsiva ou uma cara de pau profissional.
Com grande desenvoltura e falta de acanhamento mentiu durante nove horas seguidas no Senado Federal, com uma satisfação evidente, sem demonstrara enfado ou prurido, sintomas patentes de quem estava fazendo exatamente o que mais gosta: faltar com a verdade.
Acusada de vilã de um ato vil e asqueroso: de pesquisar filigranas, para montar dossiês, tentando trazer pessoas honradas, para o nível pantanoso dos seus companheiros de governo, comporta-se como portadora de dignidade e brios, que soam tão teatrais, falsos que envergonham até sua própria história, dos pretéritos tempos de idealista.
Era essa a democracia e o governo que a ministra idealizava quando se insubordinou contra o regime militar e sacrificou-se ao extremo para proteger os companheiros e a causa? (Como torna a fazer hoje em dia.)
Respeita-se e se é grato a jovem guerrilheira, mas não se pode perdoar a consciente e poderosa ministra Dilma, já requerente e regiamente compensada monetariamente pelos seus atos juvenis, a pôr, na atualidade, seu passado, como escudo a esse governo a quem serve, recorrente atropelador da lei, da dignidade e do respeito pela coisa pública.
Certamente a história há de lamentar os descaminhos e atalhos obscuros percorridos pela Ministra Dilma, que ao exigir respeito pela sua história, não se preocupa em dignificar o seu presente, tendo acabado, lamentavelmente, por assumir a personalidade, as atitudes e o autoritarismo dos que outrora combatia.

3 comentários:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Eu acredito que, quanto ao primeiro parágrafo, a Estela é as duas coisas citadas.

E, a se seguir a linha de pensamento do Toinho de Passira, devemos respeitar e sermos gratos também ao Diógenes Carvalho Oliveira, que era da VPR, que explodiu o consulado dos EUA em SP e fez Orlando Lovecchio Fº, um inocente passante, perder a perna e receber hoje apenas um terço do que seu algoz recebe como "perseguido político".
É ou não é este um país de merda, dirigidos por outros da mesma classe?

Anônimo disse...

Ver a guerrilheira machona soltando as pérolas de sua ideologia capenga e deformada com aquele sotaque afetado e todos os erros básicos de português na sua fala dá até asco. Nem o verniz de suas plásticas e o terninho de tecido requintado disfarçam o monstro que foi galgado ao poder na esteira da eleição do molusco.

Anônimo disse...

Pra mim, volto a repetir, ela não passa de uma cafetina de beira de estrada do interior!