Por Giulio Sanmartini
Silas Rondeau (foto) era ministro de Minas e Energia, tendo deixado o cargo em maio de 2007. Ele estava envolvimento com o esquema de corrupção em obras públicas desarticulado pela Operação Navalha, da Polícia Federal (PF),
Defendeu-se alegando inocência, “Reafirmo minha completa e absoluta inocência em relação às denúncias levantadas contra minha pessoa na certeza de que tudo será esclarecido."
Todavia apareceu um detalhe que ele não soube explicar. A PF recolheu fitas gravadas por câmeras do serviço de segurança do Ministério de Minas e Energia. As imagens mostram uma funcionária da Gautama, Fátima Palmeira, entrando no ministério pelo elevador privativo no dia 13 de março. Ela carrega um envelope de cor parda
Diretora financeira da Gautama, Palmeira se dirige até o andar do gabinete de Silas Rondeau. Lá, encontra-se com o assessor do ministro. Quando saiu do encontro não tem mais o envelope, a PF acredita que este contivesse R$ 100 mil para Rondeau.
A construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras (que foi preso na operação policial) , teria dado uma propina ao por ter facilitado licitações do programa Luz Para Todos.
Ontem, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou 61 pessoas por envolvimento no esquema de fraudes em licitações de obras públicas montado pela empresa Gautama e desbaratado pela Operação Navalha, da Polícia Federal (PF). Entre estas está o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau.
Um comentário:
Alô, Giulio.
Duas boas notícias no mesmo blog! Primeiro aquele paraense que parece usar máscara do Zorro. Agora o político de nome francês.
Ufa! Convenhamos, é uma coisa meio difícil...
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