Na contramão da história
João Luiz Mauad, em Mídia sem Máscara
Tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, com apoio amplo, geral e irrestrito das centrais sindicais, o Projeto de Lei nº 7663/06, de autoria do deputado (PCdoB-BA) Daniel Almeida (foto), que reduz a jornada máxima de trabalho, no país, das atuais 44 para 40 horas semanais. De acordo com o autor do projeto e seus patrocinadores, a lei, caso aprovada, deverá gerar mais empregos, além de aumentar a segurança do trabalhador.
Antes de mais nada, é preciso ressaltar que, como normalmente acontece em Pindorama, estamos andando na contramão da história. Discute-se hoje um projeto que já foi testado em alguns países mundo afora, sempre com resultados muito diferentes do esperado. Há cerca de uma década, por exemplo, a França aprovou dispositivo legal que reduziu a jornada semanal de trabalho de 40 para 35 horas. Conhecida como “ Lei de Aubry” – numa referência direta à ex-ministra socialista do trabalho Martine Aubry –, a estrovenga foi saudada como um marco histórico na caminhada daquele país rumo ao pleno emprego – uma das maiores e mais veneradas utopias socialistas.
Após todos esses anos, no entanto, a taxa de desemprego na terra de Napoleão não só não caiu, como apresentou um discreto aumento. Como era de se esperar, pesquisas recentes mostram que 2/3 dos franceses são hoje favoráveis à revogação da tal lei. Não por acaso, esta era justamente uma das plataformas de campanha do recém-eleito Nicolas Sarkozy.
João Luiz Mauad, em Mídia sem Máscara

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que, como normalmente acontece em Pindorama, estamos andando na contramão da história. Discute-se hoje um projeto que já foi testado em alguns países mundo afora, sempre com resultados muito diferentes do esperado. Há cerca de uma década, por exemplo, a França aprovou dispositivo legal que reduziu a jornada semanal de trabalho de 40 para 35 horas. Conhecida como “ Lei de Aubry” – numa referência direta à ex-ministra socialista do trabalho Martine Aubry –, a estrovenga foi saudada como um marco histórico na caminhada daquele país rumo ao pleno emprego – uma das maiores e mais veneradas utopias socialistas.
Após todos esses anos, no entanto, a taxa de desemprego na terra de Napoleão não só não caiu, como apresentou um discreto aumento. Como era de se esperar, pesquisas recentes mostram que 2/3 dos franceses são hoje favoráveis à revogação da tal lei. Não por acaso, esta era justamente uma das plataformas de campanha do recém-eleito Nicolas Sarkozy.
Um comentário:
Alô, meu caro Giulio.
Se prestarmos atenção ao partido do eminente 'prálamentar', vamos entender tudo. Não é necessário comentar mais nada...
Postar um comentário