22 de mai. de 2008

O Crime Está Caracterizado

Segundo o presidente da Funai Marcio Meira, a atitude dos caiapós, de agredir o engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Vieira Souto Rezende (foto) foi um ato isolado injustificável, que pode ocorrer em situações envolvendo brancos ou índios.
"Não há justificativa em hipótese alguma para o uso da violência, seja de quem for", disse. "O mecanismo para debater ações do estado no regime democrático se dá pelo diálogo. A Funai sempre procurou o diálogo com os caiapós e vai continuar dialogando".
Ser um ato isolado não exclui o crime
Paulo ele foi espancado teve o braço cortado a facão ao término de uma palestra em que defendeu a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no sudoeste do Pará.
Os índios são contrários à obra e prometem boicotar o empreendimento, tido pelo governo federal como importante para evitar o risco de apagão no País do setor elétrico em 2017. Segundo o assessor de comunicação da PF em Belém, Fernando Sérgio Castro, será solicitado um laudo antropológico nos indígenas para medir o grau de aculturamento deles. "Se eles forem aculturados nada impede que sejam indiciados pelo crime", disse Castro.
"Não há dúvida que esses índios são aculturados, pois vivem no período neolítico, trata-se da última divisão da Idade da Pedra (Pedra Polida), quando o uso dos metais era desconhecido, portanto o uso de um facão de lâmina metálica, como arma de ataque é em sem sombra alguma um aculturamento." (G.S.)

2 comentários:

Chacon disse...

Bom.. concordo que não há fato isolado, há o fato e acabou. O índio meteu o facão no engenheiro? Cadeia pro índio. Daqui a pouco tudo vai ser fato isolado.

Anônimo disse...

É a cultura do "fato isolado", vai valer a regra quando a facãozada for na cara de uma autoridade de cérebro terceirizado?
O fato concreto para o Lula só vai ser na hora que um índio se cansar da encheção de saco, e meter o facão na cara barbuda dele?
Só aí então ele vai estar cada vez mais convencido que nunca antes na história dessepaís um índio de calção Adidas e facão Tramontina teve a generosidade de bater com a borduna.