21 de mai. de 2008

Quando nem se consegue convencer os aliados

Ao remendos da história do vazamento do dossiê são tão ridículos que dão frouxos de riso. Pensam que o país é povoado por débeis mentais? Pois enganam-se.
Os pontos obscuros foram tantos que nem oposicionistas foram firmes na defesa de Fernandes nem os governistas saíram convencidos de que Aparecido falou a verdade. "Foi um lamentável festival de mentiras. Não sinto firmeza nem sinceridade em nenhuma das partes", resumiu o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN). "Olha que eu sou governista, mas custa-me acreditar que você tenha enviado sem querer. Talvez seu dedo tivesse em um dia de mau gosto ao enviar essa planilha", disse o deputado Sílvio Costa (PMN-PE), referindo-se a Aparecido. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que "José Aparecido pareceu um homem alienado do mundo e abusou do direito de mentir". Os depoimentos praticamente repetiram o que os dois suspeitos falaram à Polícia Federal na semana passada. André Fernandes disse ter ouvido de Aparecido que o dossiê foi feito a pedido de Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil, braço direito da ministra Dilma Rousseff.
Aparecido isentou de responsabilidade Erenice e Dilma e afirmou jamais ter conversado com nenhuma das duas sobre o que chama de "banco de dados". Aparecido disse que enviou a planilha com gastos de FHC por "engano e descuido" e que queria apenas mostrar um texto sobre administração pública para André Fernandes.

Um comentário:

Anônimo disse...

O dia em que o país se livrar dessa guerrilheira cheia de artimanhas brutais para se impor como mãe das tetas, sendo ela mesma uma das principais penduradas nas tetas da viúva, talvez cheguemos a ter um pouco de repeito à vida de trabalho dos brasileiros e à sua brilhante inteligência que o faz sobreviver com o salário mínimo.