O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, alertou nesta terça-feira, 20, que o Brasil está "sentando em uma bomba-relógio" e que o sistema de saúde corre "o sério risco de entrar em colapso" se novos recursos não forem disponibilizados.
Em Genebra, onde participa nesta semana da Assembléia Mundial da Saúde, Temporão deixou claro que sua pasta precisa de R$ 10 bilhões a mais por ano para que o País tenha "um sistema de saúde decente" e afirmou que já pediu estudos para viabilizar o dinheiro e concluiu:"O que vemos é que o sistema de saúde é hoje subfinanciado e há uma contradição entre o ideário que queremos para o setor e a realidade. Sem esses recursos, os programas não terão sustentabilidade e novos medicamentos não poderão ser incluídos nas listas de compras do governo, mesmo que em outros países estejam salvando vidas. Depois não adianta reclamar. Por isso também é que precisamos regulamentar a emenda 29".
A Emenda Constitucional 29 prevê mais recursos para a área da saúde. A fim de regulamentar a emenda, há dois projetos de lei complementar no Congresso: um na Câmara e outro no Senado.
As propostas fixam que a União deverá investir na saúde 10% da arrecadação de impostos, o que, segundo cálculos dos parlamentares, significará R$ 20 bilhões a mais para a área em 2008. Os projetos definem ainda percentuais de 12% para os Estados e 15% para os municípios.
Em Genebra, onde participa nesta semana da Assembléia Mundial da Saúde, Temporão deixou claro que sua pasta precisa de R$ 10 bilhões a mais por ano para que o País tenha "um sistema de saúde decente" e afirmou que já pediu estudos para viabilizar o dinheiro e concluiu:"O que vemos é que o sistema de saúde é hoje subfinanciado e há uma contradição entre o ideário que queremos para o setor e a realidade. Sem esses recursos, os programas não terão sustentabilidade e novos medicamentos não poderão ser incluídos nas listas de compras do governo, mesmo que em outros países estejam salvando vidas. Depois não adianta reclamar. Por isso também é que precisamos regulamentar a emenda 29".A Emenda Constitucional 29 prevê mais recursos para a área da saúde. A fim de regulamentar a emenda, há dois projetos de lei complementar no Congresso: um na Câmara e outro no Senado.
As propostas fixam que a União deverá investir na saúde 10% da arrecadação de impostos, o que, segundo cálculos dos parlamentares, significará R$ 20 bilhões a mais para a área em 2008. Os projetos definem ainda percentuais de 12% para os Estados e 15% para os municípios.
(*) Foto: pacientes com dengue na enfermaria do Hospital Estadual Albert Schweitzer em Realengo - RJ
2 comentários:
Dois pontos a destacar: 1) Querer "um sistema de saúde decente" é um pesamento medíocre, se o país tem excesso de arrecadação, tem que ter um sistema de saúde maravilhoso, igual aos melhores do mundo, não simplesmente decente, pra mim isso é coisa de quem não sabe pensar. 2) Esse governa já está aí a vários anos, oque fizeram com a CPMF que era para a saúde??
Alô, Giulio
Na verdade, não dá para entender como o duende tem o nível de aprovação que a mídia vendida apregoa.
Será que realmente esse povo é surdo e cego? Não entende o que o ministro da saúde está falando? Ou vão preferir acreditar quando esse duende mentecapto disser: Eu não sabia...
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