Por Dora Kramer
Nota da Força Sindical em defesa do deputado e presidente da central, Paulo Pereira da Silva (foto), considera as denúncias contra ele fruto de oposição acirrada, autoritária e conservadora à luta dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas.
É uma tese e cada um defende a sua. Agora, é o tipo da conspiração esquisita essa. Existe o alvo, Paulo Pereira, mas faltam os demais integrantes da trama: não há sinais da luta, não se ouve a voz da massa em defesa da causa e muito menos são audíveis os roncos da reação.
Nas comemorações do 1.º de Maio a temática sindical foi aquela, é verdade. Mas o atrativo aos trabalhadores foram os shows e sorteios. Se as direções montam essas agendas é porque conhecem o grau de despolitização da tropa, que escolheria outros afazeres no feriado caso a convocação se resumisse ao debate da pauta trabalhista.
Os fatos, portanto, se encarregam de expor o artificialismo da alegação de um sindicalismo que precisa fantasiar perseguições para esconder seu gosto por outro gênero de transações.
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