Pense comigo: há 35 anos atrás a empresa General Motors (GM) tinha 2 milhões de acionistas com menos de 100 ações nos Estados Unidos. Eu falei 2 milhões de acionistas. É quase a população do Estado do Rio Grande do Norte todo. E isso mostra aonde a iniciativa privada chegou. Seria errado dizer que ela chegou às favelas dos EUA? Pense.
Mas isso mostra também e principalmente que a iniciativa privada não tem dono. Ou melhor, os donos passam a ser a própria população, através das empresas de capital aberto. Ou, pensando ainda de outra forma: essa é de fato uma empresa pública. E não estatal. Percebem a diferença? E todo o trabalho interno e externo está voltado para beneficiar a clientela, os usuários, em suma, os acionistas que investiram seu dinheiro, a quem a empresa “pública” tem que dá satisfação. Tudo o que ocorre na empresa tem que ser do conhecimento dos acionistas. E se alguém quiser burlar o mercado vai preso.
Podemos dizer o mesmo de uma empresa estatal? Pense aqui no Rio Grande do Norte ou mesmo por esse país afora. Basta você entrar em um pronto socorro público ou então ir a um grupo escolar público. Os resultados classificatórios das escolas públicas aqui do Estado divulgados recentemente já dizem tudo. Mas um dos ex-secretários de educação flagrado em processo ilegal não sofreu nenhuma sanção, e ainda foi eleito e “promovido” agora. Somos todos amigos.
E tem mais: essa empresa privada com 2 milhões de acionistas realmente trabalha, que é isso em última análise o que os “socialistas” temem, porque nem gostam de trabalhar, nem tem competência.
Agora pensem nas chamadas “Casas do povo”, ou se preferirem no Congresso Nacional, ou nas Assembléias Estaduais ou nas Câmaras municipais. No Brasil de hoje e de ontem quem são os acionistas dos governos? O contribuinte. Mas esse contribuinte, não tem direito a voto ou a qualquer beneficio. Ao contrário. Paga e ainda tem que pagar por fora uma segurança privada ou uma saúde privada. Mas os “gerentes” das empresas estatais continuam por ai flanando. Como diz um amigo meu, um tanto radical, o terrível num estado como o nosso, é termos que cumprimentar essa gente, quando eles deveriam estar presos.
Mas outro resultado desses números de 2 milhões de acionistas da GM, é a prova de que o mercado não trabalha como dono de clientes. Ao contrário, os clientes é que são os donos. Já na política o que vemos são os currais eleitorais. E mais: quando a GM vende suas ações no mercado, o comprador está correndo risco pela aplicação, por isso a empresa tem que fazer jus ao investidor. Já na política qual o risco corrido? Se na empresa privada o mercado não trabalha como dono do cliente (ele tem que tratar com zelo o cliente), na política o que há são os currais eleitorais. Não saímos da escravidão. E ainda falam em cidadania.
Podemos também pensar que quando a GM vende ações aos “favelados” americanos, eles estão acabando (ou diminuindo vá lá) com os favelados de lá. Já aqui os governos em vez de tirar e diminuir os favelados, criam uma quantidade enorme de favelas, porque na verdade o estado desvia (rouba) o dinheiro dos acionistas que são os contribuintes, o que termina por levar mais gente para a favela. Os governos fazem o inverso.
Agora fica como uma indagação: as pessoas de um modo geral não querem se acompanhar de ladrões, porque a sociedade reprova, mas, no entanto, se acompanham (muitos adoram) de políticos que roubam, ou que participaram, por exemplo, do mensalão. E mais: a desonestidade vem dos políticos ou das pessoas que se acompanham deles, para usufruir dos “benefícios” roubados? Quem é mais desonesto? A sociedade fiscaliza e condena quem se acompanha de um ladrão, mas aceita a companhia de um político ladrão. Quem está certo e quem está errado?
E tem mais: essa empresa privada com 2 milhões de acionistas realmente trabalha, que é isso em última análise o que os “socialistas” temem, porque nem gostam de trabalhar, nem tem competência.
Agora pensem nas chamadas “Casas do povo”, ou se preferirem no Congresso Nacional, ou nas Assembléias Estaduais ou nas Câmaras municipais. No Brasil de hoje e de ontem quem são os acionistas dos governos? O contribuinte. Mas esse contribuinte, não tem direito a voto ou a qualquer beneficio. Ao contrário. Paga e ainda tem que pagar por fora uma segurança privada ou uma saúde privada. Mas os “gerentes” das empresas estatais continuam por ai flanando. Como diz um amigo meu, um tanto radical, o terrível num estado como o nosso, é termos que cumprimentar essa gente, quando eles deveriam estar presos.
Mas outro resultado desses números de 2 milhões de acionistas da GM, é a prova de que o mercado não trabalha como dono de clientes. Ao contrário, os clientes é que são os donos. Já na política o que vemos são os currais eleitorais. E mais: quando a GM vende suas ações no mercado, o comprador está correndo risco pela aplicação, por isso a empresa tem que fazer jus ao investidor. Já na política qual o risco corrido? Se na empresa privada o mercado não trabalha como dono do cliente (ele tem que tratar com zelo o cliente), na política o que há são os currais eleitorais. Não saímos da escravidão. E ainda falam em cidadania.
Podemos também pensar que quando a GM vende ações aos “favelados” americanos, eles estão acabando (ou diminuindo vá lá) com os favelados de lá. Já aqui os governos em vez de tirar e diminuir os favelados, criam uma quantidade enorme de favelas, porque na verdade o estado desvia (rouba) o dinheiro dos acionistas que são os contribuintes, o que termina por levar mais gente para a favela. Os governos fazem o inverso.
Agora fica como uma indagação: as pessoas de um modo geral não querem se acompanhar de ladrões, porque a sociedade reprova, mas, no entanto, se acompanham (muitos adoram) de políticos que roubam, ou que participaram, por exemplo, do mensalão. E mais: a desonestidade vem dos políticos ou das pessoas que se acompanham deles, para usufruir dos “benefícios” roubados? Quem é mais desonesto? A sociedade fiscaliza e condena quem se acompanha de um ladrão, mas aceita a companhia de um político ladrão. Quem está certo e quem está errado?
Um comentário:
Laurence,
Conteúdo nota 10. "Há 35 anos atrás" é um pouco demais, não?
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