Só quem não quis, não sabia o patético epílogo para qual o Programa de Aceleração do Crescimento está se encaminhando a passos largos. O presidente sempre de palavra fácil mas de incompetência nas realizações dessas palavras, prometeu um crescimento de 4% do Produto Interno Bruto – PIB, para o ano de 2007. Mas não soube e nem sabe explicar como será feito. O Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, seria hilariante se não fosse trágico. Um colcha de retalhos onde cada pedaço de pano é uma falácia.- O presidente Lula está inseguro quanto à eficiência do PAC para garantir o crescimento com investimentos públicos. Está começando a perceber que talvez sejam necessárias outras medidas para estimular a economia. Ele não quer chegar a 2008, ano de eleição municipal, sem que a economia tenha dado sinais de que entrou num ritmo de crescimento maior - diz um dos integrantes do conselho político da coalizão que se reúne no Planalto.
O PAC encontra-se empacado no governo e no Congresso, tornando duvidosa sua exeqüibilidade. As primeiras medidas do Programa, editadas há 45 dias estão obstruindo a pauta da Câmara. As confusões de idas e vindas na partilha dos ministérios, fez o governo perder tempo por total inabilidade, deixando para lá as coisas realmente importantes.
Na administração atual do Brasil, começam-se coisas que não sabem como terminá-las
Quem escreve sobre o assunto é Helena Chagas.
A ilustração é o gênio de uma lâmpada mágica, que Josias de Souza conta em uma historinha. Lula encontrou a tal lâmpada teve direito a três pedidos, o primeiro foi ser presidente, tudo bem. Passado um tempo pediu para ser reeleito, também sem problemas. Agora pediu ao geio que o PAC desse certo, mas este perdeu a paciência e disse: - “Pô, o impossível tem limites!
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