Por Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário.A lei de número 9.478 de 1997, portanto promulgada há 10 anos, vem contribuindo decisivamente para a nossa tentativa de auto-suficiência em petróleo como também para o futuro de nossa segurança energética. No entanto os empecilhos ainda são enormes. E para se ter uma idéia do que essa lei representou e representa, basta dizer que os investimentos privados no setor de petróleo no Brasil, até 2011, deverão atingir a marca de U$ 25 bilhões, o que representa 25% dos investimentos totais do setor, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Isso significa entre outras coisas, que em 10 anos a iniciativa privada já fez mais e mais rápido do que os mais de 50 anos de existência da estatal Petrobrás.
No entanto, ainda de acordo com os números levantados, a Petrobrás contribuirá com 75% dos investimentos, o que mostra por outro lado que o Estado brasileiro já perdeu em 10 anos o controle de 25% dos negócios petrolíferos do país. E se não fosse esse monopólio absurdo e radicalmente atrasado que reinou e ainda reina no setor, em 40 anos teríamos resolvido o problema da auto-suficiência de forma mais rápida e melhor, e hoje estaríamos presente no mundo inteiro. Mas a esquerda e os radicais fascistas acham que não. E agora, o que dizer?
Somente a empresa americana DEVON, investiu U$ 400 milhões no país após a mínima abertura e hoje juntamente com a coreana SK, descobriu o campo de Polvo, na baía de Campos, instalando uma plataforma que em breve irá extrair 50 mil barris diários de petróleo.
A empresa CHEVRON, outra empresa estrangeira, vai investir 3 bilhões de dólares (esta soma é maior do que a transposição do Rio São Francisco) no campo de Frade, o que produzirá 100 mil barris diários.
A projeção de investimentos em Petróleo até 2010 é de 100 bilhões de dólares, e a Petrobras investirá um total de 75% desse valor, mais 12,1 bilhões de dólares no exterior. O exemplo da Petrobrás é suficiente para percebermos a ineficiência do Estado como promotor do crescimento e no caso da auto-suficiência em petróleo em nosso país.
Na verdade podíamos ter continuado com o processo de privatização iniciado sob o governo de FHC (ainda que timidamente). Mas, infelizmente precisamos de muitas estatais para dar emprego e não trabalho a uma quantidade enorme de pessoas ligadas aos partidos políticos que infelizmente não entendem nada de abertura, competição e concorrência e não querem nem ouvir falar em progresso e muito especialmente em geração de riqueza, uma vez que é a falta dela que os mantém na ativa, e por conseqüência é preciso manter a ignorância e a miséria que é a sua grande riqueza.
A empresa CHEVRON, outra empresa estrangeira, vai investir 3 bilhões de dólares (esta soma é maior do que a transposição do Rio São Francisco) no campo de Frade, o que produzirá 100 mil barris diários.
A projeção de investimentos em Petróleo até 2010 é de 100 bilhões de dólares, e a Petrobras investirá um total de 75% desse valor, mais 12,1 bilhões de dólares no exterior. O exemplo da Petrobrás é suficiente para percebermos a ineficiência do Estado como promotor do crescimento e no caso da auto-suficiência em petróleo em nosso país.
Na verdade podíamos ter continuado com o processo de privatização iniciado sob o governo de FHC (ainda que timidamente). Mas, infelizmente precisamos de muitas estatais para dar emprego e não trabalho a uma quantidade enorme de pessoas ligadas aos partidos políticos que infelizmente não entendem nada de abertura, competição e concorrência e não querem nem ouvir falar em progresso e muito especialmente em geração de riqueza, uma vez que é a falta dela que os mantém na ativa, e por conseqüência é preciso manter a ignorância e a miséria que é a sua grande riqueza.
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