17 de mar. de 2007

Nós, Merecemos

Por Francisco Marcos, cientista político

“Há algo no ar além dos aviões de carreira, a alucinação do e pelo poder”!
Sinceramente o nó e os nós fazem parte da vida política e administrativa deste país macunaímico. O cefalópode fala em trava, mas o que realmente existe é o nó, com verdadeiros mágicos em dar nós e cada vez mais espoliar, nós que somos os contribuintes. O governador de São Paulo lança um programa de desburocratização, viva o Hélio Beltrão, e Nossa Senhora Desatadora dos Nós é a padroeira. A idéia é do Afif, o mesmo do Impostômetro (alguém pode mandar notícia a respeito), creio que sendo para valer e não mero recurso midiático, merece todo o nosso aplauso. Seguindo o andar da carruagem, o “oriundi” ministro da fazenda, que não consegue administrar chácara, vai enviar ao Congresso uma maravilha: projeto de lei que permite ao governo executar débitos de pessoas físicas e jurídicas na esfera administrativa, sem autorização prévia da justiça, como sucede hoje. Prosseguindo em sua parolice: ”usaremos isso para favorecer o contribuinte que paga em dia”. Ministro, faço-lhe uma pergunta: a união, o estado e o município pagam em dia seus precatórios?
Tanto que nas ruas se diz que os precatórios alimentares tornaram-se funerários, tamanha é a demora. Na questão da justiça constatamos que existe por parte dos macunaímas de criação e plantão um plano orquestrado para desmoralizá-la e esvaziá-la. O supremo colabora em muito para isso, tendo como missão a defesa da constituição, nada mais faz do que afrontá-la. Hitler deve ter baixado no aparelho desta cambada, enquanto que os prejudicados, a grande maioria da população, permanece anestesiada e hipnotizada. O grande responsável por esta anestesiante situação é a vênus platinada, que vende sonhos aos incautos, imbeciliza nossas crianças, promove analfabeta a alfabetizadora. Esta fabricante de nós é fruto dos anos militares, de nó entende muito, outrora tentou dar nó em Brizola com a Proconsult. Só reconheceu as diretas já depois que recebeu o nada consta dos poderosos da ocasião, e o grande e atualíssimo nó em todos nós: qual é a explicação da “Criança Esperança” em termos do leão, ela deduz pelos doadores ou em seu próprio nome. Hoje, temos mais um grande nó orquestrado pelo desgoverno nunca antes visto neste país, o veto à Emenda 3 da Lei da Super-Receita. Esta emenda foi aprovada por 304 parlamentares da câmara federal e por unanimidade no senado. Este veto na verdade é um pito nos chamados representantes do povo: “O Estado sou eu”.

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