24 de mar. de 2007

Reprodução da matéria censurada

23/3/2007

É muito cinismo

O deputado estadual (foto) José Geraldo Riva (PP/MT) é acusado pelo Ministério Público Estadual de desviar R$ 100 milhões de 1998 a 2002, em função de ligações entre os cheques da Assembléia e da factoring do Comendador Arcanjo – chefe do crime organizado no estado, hoje preso. Quatro dias atrás (19/03) o MPE propôs mais seis ações cíveis de ressarcimento por danos causados ao erário e responsabilização por atos de improbidade administrativa, além da a indisponibilidade de bens e o afastamento de Riva da primeira-secretaria, cargo responsável pelas finanças da Assembléia. Riva alterna nos cargos de presidente e primeiro secretario desde 1998. (clique aqui para ler mais)Como se não bastasse tudo isso, esta semana o juiz federal Sebastião Julier mandou a Polícia Federal abrir inquérito para investigar o deputado por suposto uso de documento "ideologicamente falso" para fraudar desapropriação de terras para a reforma agrária. (conforme matéria da Folha)
Pois bem, como cara de pau ele tem mesmo, ontem (23/03) durante uma visita de cortesia ao Presidente do Tribunal de Justiça de MT, desembargador Paulo Lessa, Riva reivindicou a criação de uma vara especializada em conflitos fundiários na estrutura do Poder Judiciário. Teve como resposta um elogio à sugestão e que é a intenção dele [Lessa] criar uma vara especializada em crime organizado.
Curiosidade contábil:
Veja o progresso do patrimônio do deputado, segundo declarações feitas ao TSE. Portanto, são valores oficiais:
1998 = R$ 122.959,69
2002 = R$ 1.801.627,22
2006 = R$ 2.589.058,71

Para quem estiver interessado na pesquisa ou não tiver nada pra fazer, o CPF do "nobre" é: 387.539.109-82

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