16 de abr. de 2007

A (in)Segurança no Rio de Janeiro

Dora Kramer também escreve (Rio 360 Graus) sobre a idéia absurda e inexeqüível do governador do Rio de Janeiro, junto com o presidente da República, de passar a segurança do estado às Forças Armadas. De Lula já se sabiam as falácias e as promessas não cumpridas de campanha eleitoral e de Cabral diz Dora, que falava de segurança total e combate à criminalidade, agora, percebendo que a segurança piorou e que ele não tem como resolver, que passar a responsabilidade para outro setor.
A “Tolerância Zero” que Cabral deu a entender que implantaria no Estado, que é o modelo intransigente de combater a criminalidade, foi introduzido com total sucesso em Nova York pelo prefeito ítalo-americano Rudolph Giuliani. No Brasil não há como aplicá-lo, haja vista, que os ítalo-americanos tupiniquins são da jaez de Antonio Palocci, Arlindo Chinaglia, Ricardo Berzoini e como se não bastasse, Ângela Guadagnin.
É dose! (G.S.)

RIO 360 GRAUS
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, na campanha eleitoral falava com segurança total sobre seus planos de combate à criminalidade. Hoje, simplesmente não sabe o que fazer roda sobre o mesmo círculo, como denota o recurso inútil, por inexeqüível, do apelo às Forças Armadas.
Tal providência não responde a questões básicas: as Forças Armadas resolverão a corrupção na polícia? Eliminarão a infecção generalizada das relações incestuosas entre marginalidade e poder público? Resolverão as falhas da Justiça? Inibirão de maneira consistente a ousadia da bandidagem que matou 40 policiais da posse de Cabral para cá em flagrante desafio à autoridade do governador?
Não é função dos militares, assim como não é atributo deles o policiamento de rua. No máximo serão usados como instrumento de propaganda para regozijo (fugaz) da inteligência zona sul que não vê as coisas como elas são, mas como suas ilusões festivas gostariam que elas fossem.


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