O entrevero do presidente do Democratas, Rodrigo Maia, com os ministros Walfrido Mares Guia e Nelson Jobim numa festa na casa do senador Demóstenes Torres foi bastante representativo da informalidade vigente em Brasília, onde já não causam espécie bate-bocas que extrapolam o debate jurídico entre ministros do Supremo Tribunal Federal em sessões de julgamento.
Em tese, Rodrigo Maia não fez nada demais ao cobrar do governo, na festa representado por dois ministros, a imposição de um freio na prática da cooptação de senadores de seu partido. Errou na oportunidade e no cenário, inadequados a tratativas oficiais. Poderia fazer o mesmo em audiência ou correspondência formais.
Mas os ministros Jobim e Mares Guia (fotos) fizeram bem pior. O da Defesa desqualificou o deputado pelo fato de ser jovem ("guri"), e ainda o fez na base do palavrão ("de m...."), e o das Relações Institucionais gracejou ("quem pensa que é, professor de Deus?") esquecendo-se de que o deputado é presidente de um partido com o qual deveria, por dever de ofício, manter relações institucionais. (Dora Kramer)
Em tese, Rodrigo Maia não fez nada demais ao cobrar do governo, na festa representado por dois ministros, a imposição de um freio na prática da cooptação de senadores de seu partido. Errou na oportunidade e no cenário, inadequados a tratativas oficiais. Poderia fazer o mesmo em audiência ou correspondência formais.
Mas os ministros Jobim e Mares Guia (fotos) fizeram bem pior. O da Defesa desqualificou o deputado pelo fato de ser jovem ("guri"), e ainda o fez na base do palavrão ("de m...."), e o das Relações Institucionais gracejou ("quem pensa que é, professor de Deus?") esquecendo-se de que o deputado é presidente de um partido com o qual deveria, por dever de ofício, manter relações institucionais. (Dora Kramer)
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