16 de jun. de 2007

A hora e a vez do senado

Por Francisco Marcos, cientista político.

O episódio envolvendo o atual presidente do senado é muito esclarecedor. Escancara de vez o sentido corporativista entre as figuras que deveriam ser um verdadeiro exemplo para todos nós. O que me deixa pensativo é a ausência por parte do atingido, que se proclama inocente é que não move uma ação contra a revista. Agora a mais poderosa rede de televisão colocou o pé de valsa em sua mira, também está praticando mentiras? Fico na expectativa aguardando uma atitude séria por parte do atingido, até agora se defendendo com o surrado clichê de que a verdade prevalecerá.
A blindagem formada em torno do supostamente acusado é digna de uma farsa burlesca. Aproveitando a ausência de Heloísa Helena, a burlesca Idelí-rio está nadando de braçada. Stanislaw Ponte Preta, nosso querido Sérgio Porto, está se regozijando, a senadora relançou e com competência midiática o FEBEAPÁ, Festival de Besteira que Assola o País. O coveiro Sibá, o titubeante Cafeteira e um cabeludo suplente dão um exemplo de como um político não deve proceder. Como falam muito em isonomia, a mais alta câmara política do país hoje se iguala à câmara federal, está tudo igual. Finalmente estão todos incluídos nesta geléia geral que desmoraliza a nação perante a opinião pública mundial. Internamente estejam sossegados os atores desta pantomima, o povo está mais interessado nas novelas da Vênus Platinada, bolsa esmola, bolsa bucho, o ensino à distância, Robinho joga ou não joga, o Cristo Redentor será uma maravilha.
O herói das Alagoas deve ter contrariado interesses da televisão de Jacarepaguá, quando entra numa parada é para valer. O perigo reside aí, quanto aos membros senatoriais, o Rei do Gado pode estar tranqüilo.
“Todo excesso é perigoso, o de malandragem, mais ainda”.

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