No dia 19 passado, P&P noticiou (Espantalho) o absurdo pretendido pelo ministro da Justiça Tarso Genro, sobre o que as forças armadas deveriam fazer caso venham policiar o Rio.
Carlos Chagas, como o P&P, também reprova a posição irresponsável do ministro. (G.S.)
BRASÍLIA - Escorregou o ministro Tarso Genro, da Justiça, ao declarar em Recife, esta semana, que o Exército poderá ajudar no patrulhamento do Rio, a pedido do governador Sérgio Cabral, "mas não irá para o confronto, nas ruas"...
Trata-se de uma situação inviável. Caso caminhões do Exército, guarnecendo a Linha Amarela ou a Linha Vermelha, se deparem com bandidos assaltando automóveis, ou praticando tiro ao alvo, uns nos outros, farão o que os soldados? Fingirão não ver? Vão fugir?De duas, uma: ou as Forças Armadas admitem participar do combate ao crime organizado e se dispõem ao óbvio enfrentamento, ou não sairão dos quartéis. Porque fugir, nem pensar.
É essa a questão, para os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Atender o apelo do governador numa espécie de parceria com as autoridades estaduais já fica difícil, por conta das disposições constitucionais, que só prevêem a hipótese no caso de intervenção federal. Impossível, porém, será recomendarem a seus comandados para não confrontar os bandidos. É esta a expectativa da população carioca: que a tropa federal garanta a segurança e a tranqüilidade na antiga capital diante da cada vez maior audácia dos meliantes.
Carlos Chagas, como o P&P, também reprova a posição irresponsável do ministro. (G.S.)
BRASÍLIA - Escorregou o ministro Tarso Genro, da Justiça, ao declarar em Recife, esta semana, que o Exército poderá ajudar no patrulhamento do Rio, a pedido do governador Sérgio Cabral, "mas não irá para o confronto, nas ruas"...
Trata-se de uma situação inviável. Caso caminhões do Exército, guarnecendo a Linha Amarela ou a Linha Vermelha, se deparem com bandidos assaltando automóveis, ou praticando tiro ao alvo, uns nos outros, farão o que os soldados? Fingirão não ver? Vão fugir?De duas, uma: ou as Forças Armadas admitem participar do combate ao crime organizado e se dispõem ao óbvio enfrentamento, ou não sairão dos quartéis. Porque fugir, nem pensar.
É essa a questão, para os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Atender o apelo do governador numa espécie de parceria com as autoridades estaduais já fica difícil, por conta das disposições constitucionais, que só prevêem a hipótese no caso de intervenção federal. Impossível, porém, será recomendarem a seus comandados para não confrontar os bandidos. É esta a expectativa da população carioca: que a tropa federal garanta a segurança e a tranqüilidade na antiga capital diante da cada vez maior audácia dos meliantes.
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