1 de abr. de 2007

TSE não devia legislar, mas legisla

Por Francisco Marcos

A frase acima é uma verdadeira pérola, muita sapiência e profundo conhecimento de filosofia chauística. Chinaglia, o Arlindo a proferiu em entrevista exclusiva a um jornalão, referindo-se à decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre a consulta dos "democratas" sobre a fidelidade partidária. É bom que o ilustre radiologista saiba que todo o espaço vazio é ocupado.
A camara presidida pelo discípulo da ministra do turismo não legisla, só faz aprovar medidas provisórias apresentadas pelo executivo. Está e não é de agora atuando como instância homologatória. Lembramos que às vezes tem um espasmo, mas liberação de emendas produzem um efeito rápido de combate a febre.Se quem deve legislar não o faz, o espaço é ocupado, primeiramente pelo executivo, o dono do cofre e das nomeações. No momentoso caso em pauta o TSE não legislou, só fez lembrar as leis que disciplinam o caso em questão.
Quem é não diz, quem tem não mostra, este negócio de viver falando de democracia é próprio de charlatães da política, a atitude é que deve prevalecer, será que é democrático abafar uma comissão parlamentar de inquérito, que visa investigar uma crise não perpetrada por esta chamada oposição. São 180 dias de descalabro, demonstrações explícitas de arrogância, falácia, visível demonstração de incompetência e baixando o nível: muita vagabundice. O executivo que deveria executar, o óbvio, não o faz, só toma atitude quando premido pela justiça. Quando toma alguma iniciativa mostra que é tão despreparado e comete barbaridades. As instituições estão em frangalhos, "Pai interceda por nós".
O sucesso é plural, o fracasso é singular.

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