Falsidade e Hipocrisia

Por Giulio Sanmartini

Jamais fui simpatizante ou seguidor do marxismo, nem na idade que todos se avocam o direito e a obrigação de lutar pelos privados da sorte. todavia, no século XIX, em alguns países o advento de um governo marxista foi em princípio da maior importância, para tirá-los de uma atraso e um anacronismo histórico. Para citar dois exemplos emblemáticos temos, Lênin que tirou a Rússia de um regime feudal e Mao Tse Tung a China de um sistema digno da alta Idade Média (período entre o V e XI século).
Mas por outro lado, em alguns paises a marxismo trouxe o atraso e a estagnação. Cito o exemplo de Cuba, onde manda desde 1959, um Fidel Castro fantasiado de caudilho e agindo com a crueldade de todos os ditadores.
Quando ele fez a revolução contra o ditador sargentão Fulgencio Batista, o via com muita simpatia, mas além de não libertar o povo cubano, as mudanças que fez só pioraram o país.
Fico admirado como verdadeiros intelectuais, lutadores da liberdade, cultuam a imagem de Castro, chamando-o de Líder Máximo, me refiro especialmente a Gabriel Garcia Márques e a Chico Buarque de Holanda.
No ano de 2003, entre os meses de março e julho, em Cuba aconteceram três tentativas de fuga do país: em 19 de março seis pessoas seqüestraram um DC3 e fugiram para Miami, 31 de março foi um Antonov, seqüestrado por um homem que também ficou na Flórida; 3 de abril de 2003, 3 jovens seqüestraram um barco, mas forma presos e fuzilados, em 14 de julho a polícia atira contra um barco e mata 3 fugitivos.
Nessa última quinta feira (3/5) três soldados desertaram e no aeroporto de Havana tentaram apoderar-se de um Boeing 737, mas houve um tiroteio, morreu gente mas não sabe quantos nem quem. O governo se cala e diz que a situação está sob controle.
Deve ser ótimo viver num país onde se tem o direito à locomoção, não é mesmo?
Com a palavra os amigos de Fidel que se dizem lutadores da liberdade.