Como sempre o governo Lula, mesmo que declare ufanisticamente ao contrário, toma medidas aos interesses nacionais. A incompetência que o está levando a isso ficou de um repetitório cansativo.O seu grande amigo, Evo Morales, presidente da Bolívia, a quem Lula deu uma ajuda para eleger-se e depois perdoou ao seu país uma dívida de milhões de dólares, fazendo caridade, sem a mínima cerimônia, com o chapéu do povo brasileiro, tornou a levar vantagem em detrimento do Brasil.
No acordo entre a Bolívia e a Petrobrás, esta última saiu perdendo um bom dinheiro. O Brasil comprou, há 13 anos, no período Hugo Banzer duas refinarias bolivianas, uma em Santa Cruz dela Sierra e outra em Cochabamba, o que representou um investimento US$ 124 milhões, desses, a Petrobrás vai recuperar apenas US$ 112 milhões e em duas parcelas, a segunda em 60 dias, que poderão ser quitadas com o fornecimento de gás. Está claro que foi um mau negócio, mas a Petrobrás encurralada não teve outra saída.
O índio Evo, mais uma vez passou a perna no cara-pálida Lula.
Na foto se pode ver o esperto Evo Morales e um Lula com cara de quem parece ter tomado uma manguaça a mais do que devia. (G.S.)
Clique em “Leia mais” para acessar o artigo de Miriam Leitão “Petrobrás perdeu dinheiro”.
Petrobras perdeu dinheiro
O acordo com a Bolívia confirmou que a Petrobras perdeu dinheiro. Comprou as refinarias em 1994 por exatos US$ 104 milhões, quando elas foram privatizadas no governo Hugo Banzer; investiu muito; recuperou as refinarias e mantinha um alto estoque de produto, avaliado em US$ 40 milhões. Agora revende para o governo da Bolívia por US$ 112 milhões. Não precisa nem saber fazer muita conta para concluir que foi um mau negócio. Mas, na realidade, não havia outra saída, porque a Petrobras estava sendo encurralada.
Do ponto de vista deles, as refinarias são importantíssimas e têm alto valor simbólico. Os jornais disseram durante o dia que a Petrobras havia recuado duas vezes. Ou seja, Evo Morales poderá contar vitória. Elas produzem 40 mil barris/dia, e isso é 100% do que a Bolívia consome. O faturamento das empresas é de US$ 627 milhões de dólares só para as vendas para o mercado interno. Evo Morales pretende agora fazer dessa empresa o seu caixa. Dependendo da sua voracidade, as refinarias podem começar a perder qualidade.
Para o Brasil, o mais importante é o gás retirado dos campos encontrados e explorados pela Petrobras. Lá também Evo Morales mudou as regras do jogo, rasgou contratos e impôs condições muito mais duras à empresa brasileira. As relações entre os dois países - que só de cooperação na área de gás e petróleo tem 50 anos - vão sair dessa situação abaladas. Os jornais de hoje traziam críticas de Lula aos discursos radicais de governantes que nao se dão conta de que é preciso governar para todos. Frases que caíam como uma luva sobre Morales.
O que o Brasil não pode agora é continuar errando com a Bolívia. A hora não é de confraternização, nem de anúncios de novos investimentos. Que fique claro que a Petrobras não teve outra saída, mas ela foi garfada.
O acordo com a Bolívia confirmou que a Petrobras perdeu dinheiro. Comprou as refinarias em 1994 por exatos US$ 104 milhões, quando elas foram privatizadas no governo Hugo Banzer; investiu muito; recuperou as refinarias e mantinha um alto estoque de produto, avaliado em US$ 40 milhões. Agora revende para o governo da Bolívia por US$ 112 milhões. Não precisa nem saber fazer muita conta para concluir que foi um mau negócio. Mas, na realidade, não havia outra saída, porque a Petrobras estava sendo encurralada.
Do ponto de vista deles, as refinarias são importantíssimas e têm alto valor simbólico. Os jornais disseram durante o dia que a Petrobras havia recuado duas vezes. Ou seja, Evo Morales poderá contar vitória. Elas produzem 40 mil barris/dia, e isso é 100% do que a Bolívia consome. O faturamento das empresas é de US$ 627 milhões de dólares só para as vendas para o mercado interno. Evo Morales pretende agora fazer dessa empresa o seu caixa. Dependendo da sua voracidade, as refinarias podem começar a perder qualidade.
Para o Brasil, o mais importante é o gás retirado dos campos encontrados e explorados pela Petrobras. Lá também Evo Morales mudou as regras do jogo, rasgou contratos e impôs condições muito mais duras à empresa brasileira. As relações entre os dois países - que só de cooperação na área de gás e petróleo tem 50 anos - vão sair dessa situação abaladas. Os jornais de hoje traziam críticas de Lula aos discursos radicais de governantes que nao se dão conta de que é preciso governar para todos. Frases que caíam como uma luva sobre Morales.
O que o Brasil não pode agora é continuar errando com a Bolívia. A hora não é de confraternização, nem de anúncios de novos investimentos. Que fique claro que a Petrobras não teve outra saída, mas ela foi garfada.
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