“O lobo perde o pelo, mas não perde o vício”Os próceres do Partido dos Trabalhadores – PT, provém filosoficamente da “ditadura do proletariado”. Com o fim da União Soviética e a falência dos princípios econômicos marxistas, como “porcos” burgueses capitalista, mandaram às favas o proletariado, mas o ranço da ditadura, lhes permanece entranhada nos poros como um enxúndia fétida.
Uma real demonstração desse fato é dada pela sinistra e dúbia figura do deputado (PT-SP) Arlindo Chinaglia (foto), ao tomar atitudes censuradoras contra a imprensa que cobre o covil em que se transformou a Câmara dos deputados que ele preside. (G.S.)
NOTÍCIA, SÓ A FAVOR
Por Carlos Chagas na Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - Depois de decidir exilar para algum buraco longínquo a sala de imprensa que fica ao lado do plenário e em seguida a proibir os jornalistas credenciados de se valerem do serviço médico da Casa, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, pretende criar uma estrutura jurídica destinada a defender parlamentares de acusações, críticas e ataques da imprensa.
Se não é má vontade, parece. Afinal, para os excessos da imprensa, existe a lei. Para acioná-la, funciona a procuradoria da Câmara. No fundo dessas iniciativas repousa o viés autoritário que tem marcado a vida do PT, de sua parte interessado em "controlar" os meios de comunicação. Notícia, só a favor. Contra, vira agressão.
A nova idéia é que funcione alguma coisa parecida com a Advocacia Geral da União, hoje a serviço do Executivo, apesar de o termo "União" abarcar os três poderes. Quer o presidente da Câmara constituir um grupo de advogados, procuradores, meirinhos e analistas especializados em processar jornais e jornalistas, sempre que algum deputado ou senador queixar-se de haver sido injustiçado por notícias e comentários. Assim agiam os detentores do poder durante a ditadura. A ordem era intimidar a mídia através de processos por crime de opinião, algo que a Constituição de 1988 parecia ter mandado para o ralo.
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