21 de jun. de 2007

Conduta do Político Brasileiro

Por Plínio Zabeu

Respeitado escritor e jornalista, Gilberto de Mello Kujawski (foto) conseguiu, após intenso trabalho de investigação e apreciação de qualidade, colocar em apenas uma das mãos o número de senadores confiáveis. Quanto aos deputados, como são quase 5 centenas, para não cometer injustiça, usou mais algumas mãos.
Com esse tipo de políticos até que nosso país vai muito bem. Imaginemos como seria se a situação fosse inversa, ou seja, a maioria eficiente, ética, patriota, honesta. Existem momentos em que somos levados a acreditar que realmente Deus nasceu aqui.
Os últimos acontecimentos mostraram a realidade dos fatos. Depois de um desastre sem precedentes ocorrido por falha humana, veio a crise do apagão aéreo. Muita discussão, até CPI (imaginem!), mas tudo foi resolvido apenas com uma frase da “brilhante” sexóloga, colocada no ministério por ter perdido a eleição em São Paulo: “Pra quê sofrer? Relaxe e goze”.Brilhante solução vinda de quem desconhece a realidade do Brasil.
Operação Navalha mostrou podridão. Foi cogitada uma CPI, mas falaram mais alto o garfo e faca para festa com a pizza.
Operações Furacão e Furacão II mostraram mais podridão. A Polícia Federal prende e a Justiça solta.
Operação Xeque Mate, mostra mais sujeira. Até parentes do presidente são envolvidos. Mas parece que tudo vai acabar como antes. Um assalto frustrado permitiu que descobríssemos uma das principais causas do excessivo aumento de criminalidade no país, principalmente nos últimos 5 anos. A “banda podre” da Polícia e da Justiça é bem maior que qualquer um poderia imaginar.
Veio uma tentativa de “reforma política”, projeto dormindo há mais de 12 anos na Câmara. Sem ela tudo o que está errado continuará errado. Mas, alguém acha que existe algum deputado interessado em reforma? Viram o projeto da “lista fechada”?
Veio o caso Renan. Bota sujeira nisso. Alguém acha que haverá alguma penalidade? Até uma “crise cardíaca” chegou a tempo de livrar o tal Cafeteira de ter que confirmar a inocência do amigo.
Ninguém queria o cargo. Assumiu um suplente não votado ( só no Brasil mesmo!). Como não conseguiu livrar o amigo, 3 horas depois renunciou.
Na surdina, o Presidente aumenta para mais de 22 mil os cargos de confiança (entenda-se, para petistas e aliados), com 140% de reajuste, elevando as despesas de 58 em 2002 para 93 bilhões em 2006. 58% a mais..
Este é o modo petista de governar. Deus brasileiro, por favor ajude-nos!
pzabeu@uol.com.br

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