29 de jun. de 2007
Cuidado Presidente
O presidente da República, saiu da realidade, ele não sabe o que diz, o que faz e onde está. Mas continua obrando suas máximas suas metáforas e suas incomensuráveis besteiras, como se estivesse se dirigindo a um bando de alienados mentais.
Até quando vai durar essa farsa, essa pantomima de mau gosto não se sabe, sabe-se que assim não poderá continuar, limites de aturar abusos já forma superados há tempos
Nas massas as mudanças de humor são repentinas e imprevistas e geralmente com finais trágicos.
O presidente tem que tomar cuidado pois atualmente, está governando um país onde o povo perdeu o respeito às instituições. (G.S.)
Villas-Bôas Corrêa, faz um retrato do delirante comportamento presidencial
“Lula vê o país do alto, nas asas do Aerolula, como milionário em férias, imune a todas as crises que atormentam milhões, como o apagão aéreo, a violência solta nas ruas e invadindo residências; as estradas esburacadas retendo milhares de veículos por dias e semanas; portos abarrotados, com imensas filas para o embarque e desembarque das cargas; hospitais com filas de doentes varando madrugadas à espera da vaga nas macas enfileiradas nos corredores; marchas do MST na invasão e depredação de fazendas produtivas e na ocupação de prédios públicos.”
Leia a matéria no Jornal do Brasil online
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Um comentário:
Carta ao que está presidente:
Muito prazer, Otário!
Muito prazer, meu nome é Otário. Sou eu quem escolhe quem vai roubar meu dinheiro, sou eu quem elege quem vai levar meus quatro primeiros salários do ano. Sou eu quem esquece o que aconteceu no ano passado, sou eu quem não valoriza os ídolos do País. Sou eu quem fala mal do País e tem que idolatrar os falsos estadistas.
Sou eu quem puxa a carroça, enquanto os chefes de Estado sobem nela. Sou eu, o Otário, quem adora uma causa perdida, quem adora pedir Justiça, quando na verdade sabe que nada vai acontecer.
Sou eu quem aplaude os nobres colegas quando se reelegem nas eleições, mas esquece que eles não fizeram nada por mim durante quatro anos. Mas, de novo, muito prazer, sou eu o Otário.
O mesmo que sabe que tem direitos escritos na Constituição do País, mas que acha que tudo é assim mesmo e não faz nada para mudar. Este Otário que vos fala é o mesmo que dá mais valor para aquela que trabalha deitada e descansa em pé, como disse o Clodovil.
Sou eu, o Otário, que aceita a proposta da “ministra” Marta Suplici, relaxa e goza, quando uma viagem de avião leva mais tempo que uma viagem de carro. Que tem certeza que o presidente do Senado está mentindo, mas mesmo assim lhe dá o direito de sair ileso de bolso cheio de uma irregularidade.
Sou eu, o Otário de sempre, que pinta a cara e vai para as ruas protestar só porque viu na TV que todo mundo está fazendo a mesma coisa. Sou eu quem prefere ficar vendo Faustão, Gugu e outros programas do gênero ao invés de comprar um livro ou um jornal para ler.
Eu sou aquele Otário que, em tempos de Copa do Mundo, vibra, torce, compra camisa e bandeira só pra torcer pela seleção enquanto os nossos “representantes” aproveitam para aumentar salários, empregar parentes, desviar dinheiro público e viajar com o meu dinheiro pra ver em loco a mesma Copa do Mundo que eu vejo pela TV.
Como diz a música do Engenheiros do Hawaii, “se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho não seria ruim”. Na verdade, é mais fácil fazer como todo mundo faz, o caminho mais curto é o produto que rende mais, um tiro certeiro é o modelo que vende mais.
Mas não tem nada não, esse Otário tem o horário eleitoral pra se divertir, tem o Big Brother pra votar e o Carnaval pra esquecer que no dia seguinte não terá comida, diversão e arte, além de emprego, saúde e educação.
Mas esse sou eu. Muito prazer! O Otário.
Sergio Eduardo de Oliveira - acadêmico de Jornalismo - Folha de Blumenau
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