29 de jun. de 2007

Má Fé


Na solenidade de recondução do procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a atuação do Ministério Público e da PF. Ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros - que sofre processo por quebra de decoro parlamentar -, Lula afirmou que todos devem ter direito à defesa.
“É preciso fazer uma boa, sensata e madura investigação, doa a quem doer, e ter a consciência de que dos 190 milhões de brasileiros, do mais humilde que vive no anonimato ao presidente da República, todos têm que ter a chance de provar a inocência”.A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff foi além das palavras do presidente e fez uma defesa explícita de Renan Calheiros. Escorou-se, inclusive, na comparação com a ditadura militar (1964-1985), quando os direitos individuais e políticos foram cerceados.
“Nós que somos da velha geração de resistência à ditadura sabemos perfeitamente o que significa o respeito aos direitos individuais da pessoa humana: direito à defesa, direito de ser igual perante à lei e ao fato de que ninguém é culpado até se provar que é culpado”.
Que Lula diga suas besteiras ao sabor de seu interesse no momento já é sabido e no futuro fará parte do folclore político, na categoria “ridículo”.
Mas a ministra Dilma Rousseff, pode ser mal humorada, demonstrar muita pose e pouca competência, mas nada tem de bronca. Ela e os seus lutavam por uma idéia, por um ideal, não interessando agora avaliar de estavam certos ou errados. Ninguém está desrepeitando os direitos individuais de Renan Calheiros porque ele não está defendendo ideal algum, mas o que se quer apurar, é se ele valeu-se do dinheiro público para pagar suas contas particulares e o conhecimento disso, é um direito inalinável do contribuinte.
O fato da ministra estar confundindo pênis com equinócio, demonstra que ela está agindo com má fé. (G.S.)
(*) na foto, Renan, Lula e José Alencar, com mais um é formação de quadrilha.

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