Por Giulio Sanmartini
Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário do que parecia ser quando líder sindical, na presidência da República tem mostrado falta total de coragem tal qual um relés mofino. Não tem firmeza para tomar qualquer decisão importante e determinante, agora mesmo em seu Café da Manhã de segunda feira, falou grosso com os controladores de vôo, mas foi uma atitude de leão de tapete, pois na calada prometeu aos que trabalham no controle aéreo, um aumento substancial de salário, ou seja, está comprando com o dinheiro do contribuinte a solução de um problema que não tem coragem de enfrentar.
O mesmo está acontecendo com o transposição do Rio São Francisco, quando da greve de fome do bispo da Diocese da Barra, Luiz Flavio Cappio (foto), (setembro/outubro 2005) resolveu a desconfortável situação, enviando ao local o então ministro das Relações Institucionais Jaques Wagner, que em nome dele, presidente, prometeu ao prelado, caso ele encerra-se a greve do fome que já se estendia por mais de uma semana, reabrir os debates sobre o projeto e um aumento imediato dos recursos para a revitalização do rio.
Por esses quase dois anos, como tornou-se hábito nesse governo, o problema foi sendo empurrado com a barriga.
Agora, tornou-se a obra de maior custo do Plano de Aceleração do Crescimento - PAC (R$ 3.3 bilhões) , com a publicação do edital e o Exército que já começou a construção da estrada que dará acesso às obras, patenteia que o governo não está disposto negociar com as comunidades indígenas e ribeirinhas, justamente aquelas que serão mais afetadas pelo empreendimento. A transposição começará sem o debate com as populações que vivem na área de impacto, como havia sido prometido por Lula.
Sobre o fato de um sacerdote fazer greve de fome, dizendo que a levará às últimas conseqüências, já externei minha opinião em “É Uma Questão de Doutrina” (P&P 5/10/2005 – clique em “Leia Mais”) O que eu queria dizer é que tem razão bispo quando ontem declarou:
- O presidente Lula havia assinado documento prometendo abrir o diálogo sobre alternativas à transposição. Ele não cumpriu com a palavra. Mentiu para o Brasil.
Ver um presidente da República que não tem pejo e nem pundonor é uma coisa muito triste para todas aqueles que amam o Brasil.
Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário do que parecia ser quando líder sindical, na presidência da República tem mostrado falta total de coragem tal qual um relés mofino. Não tem firmeza para tomar qualquer decisão importante e determinante, agora mesmo em seu Café da Manhã de segunda feira, falou grosso com os controladores de vôo, mas foi uma atitude de leão de tapete, pois na calada prometeu aos que trabalham no controle aéreo, um aumento substancial de salário, ou seja, está comprando com o dinheiro do contribuinte a solução de um problema que não tem coragem de enfrentar.
O mesmo está acontecendo com o transposição do Rio São Francisco, quando da greve de fome do bispo da Diocese da Barra, Luiz Flavio Cappio (foto), (setembro/outubro 2005) resolveu a desconfortável situação, enviando ao local o então ministro das Relações Institucionais Jaques Wagner, que em nome dele, presidente, prometeu ao prelado, caso ele encerra-se a greve do fome que já se estendia por mais de uma semana, reabrir os debates sobre o projeto e um aumento imediato dos recursos para a revitalização do rio.
Por esses quase dois anos, como tornou-se hábito nesse governo, o problema foi sendo empurrado com a barriga.
Agora, tornou-se a obra de maior custo do Plano de Aceleração do Crescimento - PAC (R$ 3.3 bilhões) , com a publicação do edital e o Exército que já começou a construção da estrada que dará acesso às obras, patenteia que o governo não está disposto negociar com as comunidades indígenas e ribeirinhas, justamente aquelas que serão mais afetadas pelo empreendimento. A transposição começará sem o debate com as populações que vivem na área de impacto, como havia sido prometido por Lula.
Sobre o fato de um sacerdote fazer greve de fome, dizendo que a levará às últimas conseqüências, já externei minha opinião em “É Uma Questão de Doutrina” (P&P 5/10/2005 – clique em “Leia Mais”) O que eu queria dizer é que tem razão bispo quando ontem declarou:
- O presidente Lula havia assinado documento prometendo abrir o diálogo sobre alternativas à transposição. Ele não cumpriu com a palavra. Mentiu para o Brasil.
Ver um presidente da República que não tem pejo e nem pundonor é uma coisa muito triste para todas aqueles que amam o Brasil.
É UMA QUESTÃO DE DOUTRINA – por Giulio Sanmartini
A transposição do Rio São Francisco, como solução para as secas do semi-árido nordestino brasileiro, vem desde a monarquia, quando na Grande Seca de 1877/79, a primeira em que o poder Central foi chamado a interferir, morreram 500 mil pessoas. O fato comoveu a Europa que se movimentou para enviar ajuda aos flagelados, usando como dístico a maravilhosa frase cunhada pelo poeta panfletário português Guerra Junqueiro: “Não deixe ninguém pedir esmolas no mesmo idioma de Camões”.
O regime monárquico caiu 20 anos depois, vieram vários presidentes, as secas continuaram e o rio São Francisco continua onde está. O problema técnico da transposição proposto pelo atual governo já foi tratado em ARGUMENTO & PROSA (A&P) (“O Rio São Francisco – Giulio Sanmartini 27/9, Transposição: uma análise de controvérsias – Thophilo Ottoni Filho 27/9 e São Francisco – Plínio Zabeu 1/10). Agora surgiu um enorme problema político religioso, o bispo de Barra (BA) dom Luiz Flávio Cappio, por ser contrário ao projeto, há 10 dias deu início a uma greve de fome, que segundo ele será levada às últimas conseqüências, caso não seja atendido. O Nunciatura Apostólica em Brasília enviou ao Palácio do Planalto um recado informal dizendo que greve de fome não tem o aval do Vaticano.
Recebo uma chamada telefônica do corresponde de A&P em Brasília, ele prefere manter o anonimato, mas além de professor de história é formado em filosofia e teologia. Ele me faz ver que o “recado informal” é muito pouco, pois dom Luiz está indo contra a doutrina do catolicismo, que além de condenar o suicídio, condena também o auto martírio. Para ele, o Papa não está informado da gravidade daquilo que está acontecendo no Brasil, pois condenaria imediatamente a greve de fome, assim como estabeleceu, que peca o católico que votar nos políticos favoráveis ao aborto. O teólogo frei Jacir de Freitas Faria, conselheiro e secretário-geral da Província Santa Cruz, que engloba parte de Minas Gerais e o Sul da Bahia, pronuncio-se denunciando o perigo que o fato traz em seu bojo: - “Estamos solidários com o gesto dele, porque busca preservar a vida do rio e das populações ribeirinhas. Mas não queremos criar mortos. Senão vamos criar homens-bombas”. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nada disse, ficou encima do muro.
Ao completar 59 anos, no mesmo dia que se comemora São Francisco de Assis (5/10), fundador de sua ordem, o bispo Cappio rezou missa para mais de 3 mil romeiros, juntamente com o presidente da Comissão Pastoral da Terra, dom Tomás Balduino. Este último mostrando-se equivocado e por pura demagogia dos prelados que se dizem progressistas, declarou que responsabilizava o presidente da República caso algo venha a acontecer a dom Luiz, incitando ainda os movimentos sociais a invadirem as obras da transposição.
Os bispos Luiz e Tomás ao seguirem o sacerdócio sabiam de ante mão as regras que regem o catolicismo, a atitude deles, além de ser herética demonstra falta de sinceridade ou psicastenia.
Editado por Giulio ---- 05/10/2005 - 19:51
Um comentário:
O dado concreto é........
lula é um artista e ele sabe muito bem disso. a unica coisa que ele esta fazendo ali é representar o papel de chefe da Naçao.Decidir, pensar, resolver, nada disso é com ele, ele só quer aproveitar as mordomias do cargo.
Postar um comentário