19 de jun. de 2007

Relaxa e Goza, Oh Calheiros!

Por Fabiana Sanmartini

Tenho acompanhado os acontecimentos Renan Relaxa e Goza Calheiros, sem camisinha, com um misto de interesse-indignação-admiração. Interesse normal de quem não se conforma em ser
enganada tão claramente, de ter minha inteligência desprezada. E é lógico que somos nós os enganados uma vez que pagamos seu salário. Admiração a Mônica que escolheu tão bem com quem se deitar. Admiração também pela senhora Calheiros que vem suportando bem todo este escândalo; se é à base de Prozac, anti-depresivo, é outra história. Afinal sua filha fora do casamento cabe somente a ele sua esposa e a amante.
Mas tratar a população como idiotas, ai é problema nosso.
Agora a admiração é por conta dos panos quentes sobre desculpas esfarrapadas. Então vamos lá. A arroba do boi rastreado, custa em média R$ 53,00, fazendo conta pra cima, um boi pesa em média, para o abate, 40 arroubas. Sendo assim, fazendo uma conta rápida, sabendo que o peso ideal para o abate é de 600 kg já que cada arroba equivale a 15 kg. Para fazer o montante de R$ 1,9 mil ele teria que ter vendido 896 das suas cabeças, feito pelo melhor preço, senão o Senador ficaria sem gado no pasto. Ele possui 1.100 cabeças de acordo com o encarregado, em todas as fazendas. E mais vale a pena acreditar no peão que em um mentiroso de carteirinha. Então é melhor ajudarmos ao pobre senador que tem hoje em seus pastos apenas 204 cabeças.
Mas esperem ai, e as despesas pessoais, gastos normais de qualquer ser humano? Ah, estas são pagas por nós, em todos penduricalhos além de seu salário. Tudo isso não importaria se ele mesmo não tivesse levantado a lebre. Negociatas feitas sem notas fiscais, conforme declarou uma de suas compradoras, lá em casa aprendemos a chamar de SONEGAÇÃO. Fazer negócio com estabelecimentos já fechados por ilegalidade, também não me parece coisa de senador. É bem verdade que em entrevista telefônica dada ao O Globo em 14/06 declara “... que não é problema dele se algum empresário tiver enganado o fisco e que pediu à Secretaria da Fazenda de Alagoas documentos sobre os negócios realizados”. O presidente do Senado rebateu as informações do gerente das fazendas dele. Segundo Renan, Everaldo de Lima Silva não tem noção do tamanho do rebanho.” Estou na dúvida, se não é problema do governo quem sonega impostos, de quem será? E mais, é verdade que seu encarregado não deve mesmo entender de negócios escusos, de lavagem de dinheiro, mas de bois este deve entender melhor do que ele.
Agora já basta! Sonegação, chantagem, bate boca pior que em porta de botequim “cospe grosso”, falsificação de documentos. O que mais falta? Vamos nos mobilizar, já que o governo só relaxa, goza, e arquiva compactuando, retirar da cadeira do senado e mais, da presidência deste, um homem de caráter duvidoso, como ele mesmo fez questão de nos mostrar.
REAGE!

Um comentário:

Anônimo disse...

Maria Joana Ferreira Barros entrou com uma ação na 3ª Vara da Família pedindo revisão de pensão de alimentos. Dona Joana tem um filho de dez anos com o senador Gilvam Borges, que recebe do pai R$ 350 mensais, resultado de um acordo feito sem a presença dela, representada por um advogado.

O menino foi criado até os seis anos sem ser reconhecido, o que só aconteceu por decisão judicial depois do teste de DNA. Ele não tem qualquer relação com o senador, que “paga a pensão quando quer”, protesta a mãe. Segundo ela, passam meses sem que receba, até que “um dia ele resolve e paga”.

Dona Joana não sabe o que a lei determina mas entende que diante da fortuna que o senador Gilvam Borges possui – o Renan tem vacas o Gilvam tem emissoras de rádio e televisão - a pensão alimentícia do filho deveria ser proporcional aos ganhos do pai.