No meu velho Sertão de guerra, nas brenhas das Alagoas de políticos safados e política corrupta, quando o caboclo estava “aluado” (entre doido e maluco) se mandava dar chá de arruda e manjericão e amarrá-lo na cama até a crise passar. O cara podia até não ficar bom, mas dormia que era uma beleza.
Lembrei-me da “meizinha” ou ouvir a ensandecida afirmação de um senador cearense de que no episodio que envolve o presidente do Senado: “o alvo da oposição é Lula e não Renan”. O dito senador que leva o nome de Arruda estava na cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos e deve ter ficado atordoado com as vaias que o presidente Lula levou de 90 mil pessoas, ou então é completamente doido ou extremamente irresponsável.
Confesso que até tinha uma boa impressão do comunista Inácio Arruda. Em meu livro – Brasil 2006, a História das Eleições – abordo sua trajetória brilhante na política do Ceará, sendo de fato o primeiro senador comunista eleito no Brasil, desde Luiz Carlos Prestes, o legendário “Cavaleiro da Esperança”, que exerceu o mandato em 1946, na redemocratização do pós-guerra.
Comecei e me decepcionar com o Arruda em questão no momento em que assisti ao seu contundente discurso no plenário, em defesa do presidente do Senado. Não conhece o caso, não estudou as provas, não se aprofundou nas denúncias e nem sabia o que estava dizendo. Mandaram-no fazer e ele assim o fez. Agiu como um mequetrefe, a mando dos sátrapas do governo. Pegou péssimo para sua história escrita com dignidade e respeitada na terra do padre Cícero Romão Batista.
Lembrei-me da “meizinha” ou ouvir a ensandecida afirmação de um senador cearense de que no episodio que envolve o presidente do Senado: “o alvo da oposição é Lula e não Renan”. O dito senador que leva o nome de Arruda estava na cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos e deve ter ficado atordoado com as vaias que o presidente Lula levou de 90 mil pessoas, ou então é completamente doido ou extremamente irresponsável.
Confesso que até tinha uma boa impressão do comunista Inácio Arruda. Em meu livro – Brasil 2006, a História das Eleições – abordo sua trajetória brilhante na política do Ceará, sendo de fato o primeiro senador comunista eleito no Brasil, desde Luiz Carlos Prestes, o legendário “Cavaleiro da Esperança”, que exerceu o mandato em 1946, na redemocratização do pós-guerra.
Comecei e me decepcionar com o Arruda em questão no momento em que assisti ao seu contundente discurso no plenário, em defesa do presidente do Senado. Não conhece o caso, não estudou as provas, não se aprofundou nas denúncias e nem sabia o que estava dizendo. Mandaram-no fazer e ele assim o fez. Agiu como um mequetrefe, a mando dos sátrapas do governo. Pegou péssimo para sua história escrita com dignidade e respeitada na terra do padre Cícero Romão Batista.
O senador Inácio Arruda foi além. Indagado pela imprensa se a oposição quer transformar a crise do Senado numa trincheira de luta política, disse enfático: “A oposição está enxergando na crise uma oportunidade de substituir Renan. Trata-se de uma posição chave para atingir o governo Lula. O alvo é o presidente Lula. O temor da oposição é de que o presidente chegue em 2010 à mesma situação de hoje. Ou seja, navegando em um céu de brigadeiro e, com isso, tenha totais condições de eleger seu sucessor”. O cidadão ou é idiota ou está mesmo “avariado do juízo”.
O presidente Lula já tem as suas crises, suas denúncias, suas acusações para se preocupar. Não está nem ai com o que aconteça com Renan Calheiros. Muito pelo contrário: tem relevado a parlamentares de sua intimidade que “as mazelas do Senado pelo menos tiraram um pouco de foco o seu governo”. Se ainda faz alguma defesa de Calheiros é porque talvez exista a remota possibilidade de nada acontecer e ele precisa de seu trabalho de serviçal do Palácio do Planalto. Na hora em que perceber que a situação é mesmo irreversível vai dar uma de Pilatos e buscar alguém para ocupar o lugar, o que se comenta já estaria acontecendo.
É preciso que o senador Inácio Arruda entenda duas coisas: a primeira é que a oposição está tentando fazer o que deveria ser o papel dele. A principal figura do Senado está envolvida até o pescoço em gravíssimas acusações que jogam lama fétida no coração da instituição a qual pertence. Não tem conseguido provar sua inocência e com isto vai maculando o seu mandato e também contaminando os que o apóiam.A segunda é que 2010 ainda não está na pauta, mas se estiver começou na abertura dos Jogos Pan-Americanos, pelo grito saído da garganta de 90 mil brasileiros, vaiando um presidente fraco,despreparado e deslumbrado com o poder.
O senador precisa honrar os votos dos cearenses que lhe conduziram a Brasília não para falar besteira, mas para manter vivas as tradições de um povo intolerante com tudo isto que está acontecendo à sua volta.
O presidente Lula já tem as suas crises, suas denúncias, suas acusações para se preocupar. Não está nem ai com o que aconteça com Renan Calheiros. Muito pelo contrário: tem relevado a parlamentares de sua intimidade que “as mazelas do Senado pelo menos tiraram um pouco de foco o seu governo”. Se ainda faz alguma defesa de Calheiros é porque talvez exista a remota possibilidade de nada acontecer e ele precisa de seu trabalho de serviçal do Palácio do Planalto. Na hora em que perceber que a situação é mesmo irreversível vai dar uma de Pilatos e buscar alguém para ocupar o lugar, o que se comenta já estaria acontecendo.
É preciso que o senador Inácio Arruda entenda duas coisas: a primeira é que a oposição está tentando fazer o que deveria ser o papel dele. A principal figura do Senado está envolvida até o pescoço em gravíssimas acusações que jogam lama fétida no coração da instituição a qual pertence. Não tem conseguido provar sua inocência e com isto vai maculando o seu mandato e também contaminando os que o apóiam.A segunda é que 2010 ainda não está na pauta, mas se estiver começou na abertura dos Jogos Pan-Americanos, pelo grito saído da garganta de 90 mil brasileiros, vaiando um presidente fraco,despreparado e deslumbrado com o poder.
O senador precisa honrar os votos dos cearenses que lhe conduziram a Brasília não para falar besteira, mas para manter vivas as tradições de um povo intolerante com tudo isto que está acontecendo à sua volta.
Um comentário:
Quanto do PC não aplaudiram de pé Stalin. Uma característica básica dos membros de qualquer PC, aqui e no exterior, muito bem copiada pela camarailha do PT, é o nariz marrom. Na defesa de seus interesse são incapazes de ver a verdade, mesmo que salte aos olhos.
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