23 de jul. de 2007

Desastre envolvido em farsa

Artigo assinado pelo correspondente do jornal britânico Financial Times no Brasil, Jonathan Wheatley, critica duramente a resposta do governo brasileiro ao acidente envolvendo o avião da TAM, na semana passada. O texto começa dizendo que "é difícil decidir qual das ações do governo após o pior desastre da história da aviação brasileira é mais representativa da incompetência de sua resposta a uma crise que já durava pelo menos dez meses".
O jornalista pergunta, em seguida: "terá sido a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não aparecer em público até três dias depois do acidente ou a de não fazer nenhuma declaração nas primeiras quatro horas (sua mensagem de condolências chegou depois, por exemplo, do que aquela do presidente Néstor Kirchner da Argentina)?"
O texto segue listando uma série de críticas ao governo, citando o fato de que o ministro da Defesa Waldir Pires negou ter responsabilidade pelo acidente repetidas vezes e afirmando que ele deveria ter sido afastado do cargo em setembro do ano passado, após o acidente com o avião da Gol que deixou 154 mortos.
O artigo fala ainda do fato de os diretores da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, terem sido condecorados "quando deveriam receber reprimendas ou as demissões que merecem" e comenta ainda o episódio da filmagem que registrou o momento em que o assessor especial da presidência Marco Aurélio Garcia comemorava a notícia de um possível problema mecânico na aeronave.
A conclusão do correspondente é que "qualquer que seja a causa do acidente, ele era uma tragédia esperando para acontecer".
"A extrema necessidade de um governo mais eficiente no Brasil nunca esteve tão clara.

4 comentários:

Anônimo disse...

FORA LULLA !!!!!!!!!!!!!!!!!!

UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU...

Anônimo disse...

Que incrível, a incapacidade do nosso presidente já está internacionalmente conhecida. Senhor tende piedade de nós!

Anônimo disse...

Não só este mas também outros jornais, como ele, não se cansaram de elogiar a lulla no primeiro ano de governo. Deveriam perder 50% da receita para aprender!

ma gu disse...

Pois é, Ronaldo.

Até lá fora já sabem que temos um sapo que não se transformou em príncipe.
Apenas os petistas não veêm isso.