23 de jul. de 2007

O estadista e o covarde

Por Laurence Bittencourt Leite, jornalista

Winston Churchill quando falava ao povo inglês em praça pública foi vaiado, sem dúvida, muito pior do que no Maracanã, pois aqui nem mesmo deixaram o nosso presidente abrir a boca. Agora reparem: enquanto era vaiado, Churchill disse “grande é o povo que pode vaiar seu primeiro Ministro. Grande é o povo que seu primeiro Ministro vem a público prestar contas do seu governo e é vaiado”. Reparem. A partir daí, dessas frases, começaram os aplausos.
Suas frases foram ditas pouco tempo depois de sua nomeação, em substituição ao pusilânime Chamberlain, como primeiro Ministro da Inglaterra, quando a Segunda Grande Guerra praticamente batia as portas de Londres com Hitler prometendo invadir o país dos ingleses.
Foi nesse momento também que Churchill disse duas de suas não menos célebres e duras frases, prometendo aos ingleses “sangue, suor e lágrimas”, acrescentando em seguida: “lutaremos em terra, nos mares e nos ares até a morte do último inglês, mas jamais esta ilha se renderá”. Foi um estadista presente nos piores e nos bons momentos à frente de seu povo. Sem jamais desaminar.
Em compensação no outro lado do Canal da Mancha estava Hitler se sentindo um Deus e jogando farpas no mundo inteiro. Quando venceu a França, foi até Paris ouvir o barulho das botas do excercito alemão e literalmente dançou de alegria no Champs Elysées.
Quando Londres recebeu os primeiros bombardeios, Churchill pessoalmente junto com o povo inglês ia ajudar as vitimas e transmitir a confiança e solidariedades indispensáveis naqueles momentos terríveis de crise. Diante da gravidade do problema, não se escondeu. Ao contrário, juntou-se ao povo.
Enquanto o exercito alemão acumulava vitórias o Füher saltava (dançava) e se apresentava em público cantando vitória. Mas quando os canhões se voltaram contra a Alemanha, o valentão mandou construir um Banker (casa-mata) para esconder-se; isto é, acovardou-se e mostrou que apenas era um grande covarde e só queria do poder as vantagens. Faltou-lhe a coragem do guerreiro autêntico das horas difíceis.
Nosso presidente Lula depois da vaia se escondeu no Planalto. Agora imagine em uma Guerra? Ele também correu do coronel Chaves e do Evo Morales. A repetição também ocorre agora com a tragédia da TAM. É inconcebível que em um desastre da dimensão da TAM em São Paulo, o nosso chefão não tenha ido prestar solidariedade as famílias que foram vítimas das malandragens do governo, das companhias aéreas e da relação incestuosa das companhias com a Infraero.
Não precisa ser técnico em aviação para entender que um porta aviões como Congonhas não pode ser um aeroporto de distribuição. Bem, mas isto não é de interesse do governo, pois todos tem seus jatinhos particulares pousando em bases militares, por conta do povo. Ser político nesse país é conhecer o Céu na terra. E nós, o “zé povo” é relaxar e rezar.
Sinceramente parece até uma vingança da esquerda carnívora contra as elites. É uma pena que ainda não sabem que hoje o avião é tão popular quanto um ônibus. Mas elites sim, são eles mesmos do PT que tem avião da FAB e bases militares especiais para pouso e decolagem. Acho que o nosso presidente está precisando receber sim, é um “bolsa coragem”.

Um comentário:

Anônimo disse...

FORA LULLA!!!!!!!!!!!!!!!!!!

UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU...