Uma das atitudes mais odiosas que alguém pode tomar é aquela de depois de um fato ter acontecido dizer arrotando sapiência. “Eu não disse!”
Todavia, sem ser cientista político, analista e o escambau, não era muito difícil prever que o Brasil com a reeleição de Lula, entraria entrando numa crise institucional.
A imprensa italiana teve uma grande simpatia pela eleição de Lula: Um operário que chegara à presidência, delirava co a anuncio do fome zero, com a eliminação de favelas, pois Lula daria escritura de posse a todos que morassem nelas. Mas logo em abril de 2003, Rocco Cotroneo, correspondente do Coriere della Será (o mais importante jornal italiano), detectou que algo não estava funcionando, o título de sua matéria diz tudo “Terminou a ‘Lula’ de Mel”, onde previa algo bem mais brando do que está acontecendo, haja vista, que ainda não tinham aparecido os grande escândalos. No Brasil esse percepção demorou mais um pouco. A revista Veja (n°1917) de 18/8/2005. publicou um artigo por título “O presidente Lula no palanque: muita retórica e pouco governo”.
Portanto acompanhando as notícias desse quase 5 anos não era muito difícil prever o que país andava para uma crise institucional, contudo nesse ano a situação foi se agravando em progressão geométrica. (G.S.)
Carlos Chagas, faz uma analise bem apurado sobre a crise diz citando o ditado: "Quem não tem competência não se estabelece". “Estabeleceram-se, revelando-se prioritariamente empenhados em valer-se de privilégios. Aliás, em boa parte dos casos, também meteram a mão. Substituíram a competência pela corrupção.”
“Até onde o Palácio do Planalto e adjacências imaginam esticar a corda? Se é verdade que o povão do Bolsa-Familia jamais andou nem andará de avião, é bom prestar atenção no outro Brasil, com ênfase para a classe média. Um dia desses será ela a interditar os aeroportos, ainda que pela abominável forma da depredação. Com direito a estendê-la às aeronaves estacionadas nos pátios. Será apenas o começo, o ensaio geral para a desagregação das instituições.”
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