5 de jul. de 2007

A Hora Vem Chegando, Lenta mas Inexorável


Por Giulio Sanmartini
Quando uma pessoa já adulta, ensandecida pelo desespero começa a falar e fazer besteiras, diz-se no nordeste que em criança caiu da rede (e bateu com a cabeça). No sul da Bahia são mais objetivo dizem, que a criança comeu merda escondida. Pois é, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) político, irresponsável, sem vergonha na cara, que resolveu arrastar o Senado Federal para suas desventuras extra-conjugais, empresariais, bovinas e pecuárias, com suas últimas declaração da a entender, que além de ter caído da rede, também comeu merda escondido. Vejamos:

“Setores da mídia perderam a guerra com o presidente Lula, não conseguiram derrotá-lo no primeiro e no segundo turno [das eleições] e querem, agora, um terceiro turno. Mas para isso precisam de um crime. Essa crise é artificial. O que há contra mim? Não há uma prova sequer”
Acusar a imprensa pelas próprias patifarias, já encheu a paciência e tornou-se repetitivamente cansativo. Renan Calheiros, jamais explicou por que não acionou legalmente a revista Veja, que o acusou sem provas, qual motivo o impediu de fazê-lo?

“Dizem que os documentos de quem adquiriu o gado não estão corretos. O que eu tenho a ver com isso? Eu apresentei provas, paguei, os documentos foram autenticados e atestados de que são verdadeiros"
Claro que o presidente do Senado tem responsabilidade de explicar esses documentos que ele aceitou e mais, porque alguns dos compradores que ele citou declararem que não ter feito negócio algum

“Eu tenho tido a maior solidariedade, que eu precisava ter, dos meus amigos, dos meus pares, dos meus companheiros. Eu vou enfrentar este processo da forma que eu enfrentei até agora, até o último momento. Espero que o povo brasileiro ganhe porque o que está acontecendo é uma covardia."
Essa “maior solidariedade” esta caracterizada pelos 48 dos 81 senadores que defendem o seu afastamento da presidência da Casa até o julgamento do processo aberto contra ele por suposta quebra de decoro parlamentar. Só dois de seus colegas correram o risco de defendê-lo: o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), e Almeida Lima (PMDB-SE). O primeiro respondendo a cinco processo por improbidade e o segundo, pelas suas desmesuradas histrionices estaria melhor colocado em um picadeiro de circo mambembe.
Para a maioria dos senadores, Renan perdeu as condições políticas de permanecer à frente do Congresso depois de, sentado na cadeira de presidente, patrocinar uma série de manobras protelatórias a fim de embaralhar e arquivar a representação contra ele. Senadores de PSDB, DEM, PSOL, PDT, PSB e até do PT e PMDB dizem que a situação se tornou insustentável.
Durante duas horas Renan Calheiros teve que ouvir colegas de vários partidos pedirem sua renúncia. Mas houve um momento, que com sua esquizofrênica cara de pau resolveu questionar o orador: “Qual a acusação que pesa sobre o presidente do Senado?”. Teve a resposta de pronto dada por Demóstenes Torres (DEM-GO). “Quebra de decoro, senador. Quebra de decoro”

Um comentário:

Anônimo disse...

Renam tem as bolas do BOI na palma da mão!!!

cutuquem por baixo que ele aperta!

capicce?