11 de jul. de 2007

Pra não dizer que não falei de Pagot

P A U T A
25ª Reunião extraordinária da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura, da 1ª Sessão Legislativa Ordinária da 53ª Legislatura, a realizar-se no dia 12 de julho de 2007, quinta-feira, às 10 horas, na sala de reunião nº 13, da Ala Senador Alexandre Costa, Anexo II.

Submete à apreciação do Senado Federal o nome do Senhor Luiz Antônio Pagot, para exercer o cargo de Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT.
Autor: Presidência da República
Relator: Senador Jayme Campos
Relatório:A Comissão dispõe de todos os elementos necessários para deliberar sobre a indicação
Observação: Em 04.07.2007
Foi concedida Vista Coletiva, pelo prazo de cinco dias.
A votação será Secreta.
É amanhã a sabatina de Pagot, ele está todo nervoso, mas diz estar tranquilo. Segundo as más, ou boas línguas, seu padrinho Blairo Maggi foi aconselhado a escolher outro nome, mas, esperança é a última que morre. Vale lembrar que a espera de Pagot já dura 250 dias, nesse tempo é que Mato Grosso pôde conhecer um pouco da sua vida.

O que Mato Grosso descobriu sobre Pagot:

1 - Sua primeira ocupação foi marinha onde, segundo relatos dele que não constam do currículo, cumpria missão no serviço de informação da Marinha em pleno período militar. Uma vez até contou para uma roda de políticos menos atentos que ele havia ganho a Medalha Cruzeiro do Sul. Fui atrás e não há registros da entrega dessa honraria.

2 - Depois que saiu da Marinha virou consultor do SEBRAE do Paraná, de acordo com antigos conhecidos, ele fazia parte de um grupo de pensadores que ajudavam o então secretário estadual e hoje ministro do planejamento, Paulo Bernardo.

3 - Através do SEBRAE, Pagot veio executar um projeto para a recém criada cidade de Primavera do Leste. Aliás, comentam pelas bandas de Primavera que certa vez o prefeito estava em uma reunião quando entrou Pagot, o prefeito se levantou e aos berros o colocou pra fora. Vá saber os motivos...eu é que não vou!

4 - Pagot então caiu nas graças do pai de Blairo Maggi, como dizia ele: eu carregava as malas de Seu André Maggi. Se era carregador ou encarregado, não sei, só sei que ele virou superintendente da Hermasa, uma empresa de navegação do Grupo Maggi. Nesse mesmo período ele era funcionário fantasma do Senado.

5 - Em 2002 pousou em Mato Grosso para a campanha de Blairo ao governo. Virou secretário de Infra-estrutura, onde colocou seu irmão no financeiro. Foi chefe da casa civil. Foi secretário de educação e hoje é PROCURADOR ... de cargo no governo federal.

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