3 de jul. de 2007

Toró de Lágrimas


Por Giulio Sanmartini

O senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) enquanto combinava a divisão do butim de origem obscura, com o hoje encarcerado Tarcísio Franklin Moura, ria de escárnio, como provam as gravações.
Pilhado com a boca na botija, sentiu que a merda “tinha garrado”. e resolveu explicar o inexplicável, na tribuna do senado. Como um relés histrião, simulando uma voz embargada, chamou como testemunhas de sua integridade os eleitores, clro que estes nada sabem de suas falcatruas, mas ele não parou aí, num gesto teatral com uma folha de papel que dizia assinad em branco e com firma reconhecida, a ofereceu para Renan Calheiros a fim que esse pudesse ter acesso às suas contas bancárias. Ou seja, chamou um patife, para livrar-se de suas patifarias.
Ora senador, tenha a paciência, não me sacaneie!

Um comentário:

Anônimo disse...

"No Torto, Lula e o governo dançam de caipiras. Nos aeroportos, só dançam brasileiros travestidos, pelo governo, de palhaços. Daqui a pouco o comitê de crise do Planalto será forçado a convocar uma reunião de emergência. Na pauta, o interminável suplício dos passageiros nos aeroportos. A discussão, no entanto, não se dará em torno de soluções, mas de uma alarmante conclusão para os burocratas: o estoque de desculpas para a ineficiência chegou ao fim. E não há mais culpados a quem atribuir as responsabilidades.(...)

Sábado foi dia de quadrilha na Granja do Torto. Enquanto o presidente desfilava vestido de caipira, acompanhado pelo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e de vários assessores e ministros, os passageiros vagavam por terminais de Guarulhos e de outros aeroportos adornados de bobos da corte.(...)

Tudo está do avesso. Temos um presidente da República capaz de negociar com amotinados e de produzir em série ordens que só abastecem o anedotário nacional. Temos uma Infraero que cobra taxas de passageiros, mas os obriga a dormir no chão de granito de aeroportos em colapso. Temos empresas aéreas se comportando como vans de lotação, à revelia do direito do consumidor. Com o fracasso da intervenção militar, o ciclo se fechou. Salve-se quem puder."
Editorial JB