Por Fabiana Sanmartini
A aparição do gato data algo em torno de 50 milhões de anos, mas o primeiros documentos sobre eles vieram há pouco mais de 5 mil anos no Egito, Índia e Pérsia,
Não foram eles os primeiros companheiros dos humanos, o homem de Neanderthal, que nos antecederam no ciclo evolutivo, já possuíam uma espécie de lobo que os seguia comendo os restos de caça. O que era muito mais fácil que caçá-la diretamente. O cão não era muito bem vindo já que roubava a pouca comida, seu prestígio só tornou-se efetivo quando o homem passou ser pastor, pelo de evitar os predadores que atacavam os rebanhos, mesmo que só dando alarme, assim ganhou o posto que ocupa até hoje: Símbolo de amizade e fidelidade.
Com os gatos, independentes por natureza, a coisa foi diferente. Se é que tenha sido domesticado, existem documentações que provam sua existência no Alto Egito em 3.100 aC, onde este era considerado sagrado. Quando macho era ligado a Apopi, a serpente noturna; quando fêmea, tornava-se a Senhora do Céu, Basset, a “versão” feminina de Rá, Senhor do Sol. Gatos eram mumificados e tinham seus próprios sarcófagos, ao final de sua existência, tinham toda pompa dedicada a um nobre. Essa soberania durará mais de mil anos, até o dia da decadência, quando cairão as dinastias faraônicas.
Bem mais tarde os gregos e romanos reconheceram sua competência como caçador de ratos, fato que sua expansão pela Europa. Já no século XIII quando se desenvolveram as superstições o gato passou de criatura adorada a infernal. Ligado aos cultos pagãos e a feitiçaria, teve a Igreja como sua inquisidora. Foi sacrificado, enforcado ou torturado como herege. Com a ausência dos gatos, os ratos desenvolvem-se e propagam a peste negra medieval que dizimou cidades inteiras..
Então se você ainda é daqueles que acham que gatos não se apegam ao dono, ou são altivos demais...Não é verdade! Eles são nobres, sagrados há anos, não precisam fazer truques para conquistar seu lugar em nossas vidas. Quem não se encanta com um gatinho brincando com uma simples bola de papel? Absolutamente não dependem de nós e é isso que nos incomoda. Como é que um animal irracional pode viver conosco, comendo e dormindo na nossa casa e não depender de nós? Esta é a mais valiosa lição de vida que estes fantásticos animais nos dão. Devemos viver com os gatos como vivemos ao lado das pessoas, sejam eles pais, filhos, amigos, marido ou mulher, Isto é como companheiros de jornada, nunca como donos. A harmonia entre as relações é baseada no respeito e admiração mútuos, nunca na posse. Semana que vem falarei de algumas raças, quem sabe você pode escolher um novo parceiro de vida.
A aparição do gato data algo em torno de 50 milhões de anos, mas o primeiros documentos sobre eles vieram há pouco mais de 5 mil anos no Egito, Índia e Pérsia,
Não foram eles os primeiros companheiros dos humanos, o homem de Neanderthal, que nos antecederam no ciclo evolutivo, já possuíam uma espécie de lobo que os seguia comendo os restos de caça. O que era muito mais fácil que caçá-la diretamente. O cão não era muito bem vindo já que roubava a pouca comida, seu prestígio só tornou-se efetivo quando o homem passou ser pastor, pelo de evitar os predadores que atacavam os rebanhos, mesmo que só dando alarme, assim ganhou o posto que ocupa até hoje: Símbolo de amizade e fidelidade.
Com os gatos, independentes por natureza, a coisa foi diferente. Se é que tenha sido domesticado, existem documentações que provam sua existência no Alto Egito em 3.100 aC, onde este era considerado sagrado. Quando macho era ligado a Apopi, a serpente noturna; quando fêmea, tornava-se a Senhora do Céu, Basset, a “versão” feminina de Rá, Senhor do Sol. Gatos eram mumificados e tinham seus próprios sarcófagos, ao final de sua existência, tinham toda pompa dedicada a um nobre. Essa soberania durará mais de mil anos, até o dia da decadência, quando cairão as dinastias faraônicas.
Bem mais tarde os gregos e romanos reconheceram sua competência como caçador de ratos, fato que sua expansão pela Europa. Já no século XIII quando se desenvolveram as superstições o gato passou de criatura adorada a infernal. Ligado aos cultos pagãos e a feitiçaria, teve a Igreja como sua inquisidora. Foi sacrificado, enforcado ou torturado como herege. Com a ausência dos gatos, os ratos desenvolvem-se e propagam a peste negra medieval que dizimou cidades inteiras..
Então se você ainda é daqueles que acham que gatos não se apegam ao dono, ou são altivos demais...Não é verdade! Eles são nobres, sagrados há anos, não precisam fazer truques para conquistar seu lugar em nossas vidas. Quem não se encanta com um gatinho brincando com uma simples bola de papel? Absolutamente não dependem de nós e é isso que nos incomoda. Como é que um animal irracional pode viver conosco, comendo e dormindo na nossa casa e não depender de nós? Esta é a mais valiosa lição de vida que estes fantásticos animais nos dão. Devemos viver com os gatos como vivemos ao lado das pessoas, sejam eles pais, filhos, amigos, marido ou mulher, Isto é como companheiros de jornada, nunca como donos. A harmonia entre as relações é baseada no respeito e admiração mútuos, nunca na posse. Semana que vem falarei de algumas raças, quem sabe você pode escolher um novo parceiro de vida.
Um comentário:
Muito bom o articulado, mas ainda prefiro cachorro. Temos em casa um shitzu (deve ser assim que escreve) que é a alma da residência...
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