O Senado Federal deve ser considerado uma Instituição da República Brasileira da maior importância. Seu Presidente, um sujeito de conduta moral ilibada na vida pública e representativa e na sua vida privada, exigindo-se o respeito à família, à administração da “coisa pública” e total isenção em relação às influências de empresas, amizades, pessoas com interesses diretos na Instituição à qual preside.
Renan Calheiros, atual Presidente do Senado, eleito recentemente por seus pares, utilizou o escritório de uma construtora com interesses econômicos com a casa que preside, para pagar em dinheiro as despesas pessoais de pensão alimentícia da filha que teve com a jornalista Mônica Veloso. Embora a finalidade do pagamento seja nobre, o cumprimento de compromisso de honra assumido pela paternidade da criança, a origem do dinheiro ainda não está muito clara. O local onde a transação foi feita torna-a ainda mais nebulosa: as dependências de construtora com interesses no desenvolvimento e aprovação de políticas públicas que transcorrem no Senado. Sem provar com idoneidade a origem do dinheiro para seus pagamentos particulares, desmoralizado pelas flagrantes inconsistências investigadas pela Polícia Federal, Calheiros apelou desesperadamente para a metralhadora giratória e soltou “dossiers” constrangedores e aleatórios sobre alguns de seus companheiros do Senado e membros do Conselho de Ética. Renan enriqueceu na política, um dos indícios de corrupção. Os mais conceituados consultores de carreiras de sucesso afirmam que para ascensão meteórica financeira é necessário que o mercado do negócio desenvolvido seja inovador, ter dedicação quase exclusiva, muito suor e trabalho intenso. Difícil para alguém que começou em Alagoas com algumas cabeças de gado, freqüentador assíduo nas últimas décadas das rodas íntimas da política de Brasília e nunca dispensou grande interesse por seu agro negócio. O apego prepotente e arrogante que o Senador Calheiros demonstrou pela presidência do Senado teve, no entanto, o mérito de escancarar os modos sinistros como os parlamentares resolvem questões de interesse público e misturam o público e o privado em suas relações pessoais sem a mínima vergonha, como justificam os aumentos dos recursos e patrimônio, como privilegiam interesses pessoais e corporativos em detrimento das necessidades mais prementes da população.
Renan Calheiros, atual Presidente do Senado, eleito recentemente por seus pares, utilizou o escritório de uma construtora com interesses econômicos com a casa que preside, para pagar em dinheiro as despesas pessoais de pensão alimentícia da filha que teve com a jornalista Mônica Veloso. Embora a finalidade do pagamento seja nobre, o cumprimento de compromisso de honra assumido pela paternidade da criança, a origem do dinheiro ainda não está muito clara. O local onde a transação foi feita torna-a ainda mais nebulosa: as dependências de construtora com interesses no desenvolvimento e aprovação de políticas públicas que transcorrem no Senado. Sem provar com idoneidade a origem do dinheiro para seus pagamentos particulares, desmoralizado pelas flagrantes inconsistências investigadas pela Polícia Federal, Calheiros apelou desesperadamente para a metralhadora giratória e soltou “dossiers” constrangedores e aleatórios sobre alguns de seus companheiros do Senado e membros do Conselho de Ética. Renan enriqueceu na política, um dos indícios de corrupção. Os mais conceituados consultores de carreiras de sucesso afirmam que para ascensão meteórica financeira é necessário que o mercado do negócio desenvolvido seja inovador, ter dedicação quase exclusiva, muito suor e trabalho intenso. Difícil para alguém que começou em Alagoas com algumas cabeças de gado, freqüentador assíduo nas últimas décadas das rodas íntimas da política de Brasília e nunca dispensou grande interesse por seu agro negócio. O apego prepotente e arrogante que o Senador Calheiros demonstrou pela presidência do Senado teve, no entanto, o mérito de escancarar os modos sinistros como os parlamentares resolvem questões de interesse público e misturam o público e o privado em suas relações pessoais sem a mínima vergonha, como justificam os aumentos dos recursos e patrimônio, como privilegiam interesses pessoais e corporativos em detrimento das necessidades mais prementes da população.
A estranha apatia da Sociedade torna normal comportamento inescrupuloso. “Nunca antes neste País” o Estado foi considerado o agente tão exclusivo e benemérito da purificação da safadeza e da corrupção geradas em suas próprias ardilosas entranhas, nem nunca se viu uma infusão tão deliberada da loucura da estupidez, da fragilidade, paralisia com completa desorientação no espaço e no tempo. Tudo é permitido neste País por que nem todos sofrem punição adequada aos crimes que cometem. O “Foro Privilegiado para Agentes Políticos” aprovado por 6 dos 11 ministros do STF é a clara oficialização da impunidade. O Povo sem reação, age de acordo com as regras do sistema e ignora a responsabilidade da batalha contra o controle social e ideológico do Estado, no qual a moralidade, integridade, transparência são valores relativos. O Judiciário está-se esvaindo na burocracia e lentidão. As lideranças éticas sumiram. A oposição política perdeu-se. O empresariado acumula riquezas à custa do juro exorbitante aplicado no bolso do trabalhador. A mídia, salvo raros exemplos inclina-se ao poder soberano e totalitário. A democracia “à brasileira” desmoronou, dominada pelo politicamente correto, o anti-americanismo primário, o sistema de cotas e o corporativismo. O modelo de Estado Brasileiro está oco e opaco: a responsabilidade e o mérito não são valorizados, a honra e a dignidade continuamente destruídas. Como previu Hayek: “o caminho inevitável é o da servidão”. O futuro do Brasil depende de quantos observadores vigilantes existam, com consciência plena de que a persistência dos abusos tem que ter a imediata resposta da pertinácia contundente das denúncias e sua conseqüente apuração. Só a tríplice vaia ao Presidente no estádio do Maracanã lotado, na abertura dos jogos Pan-Americanos nos traz uma esperança: não somos um Povo cúmplice desse jogo sujo, dessa política ignóbil e nem todos têm sangue de barata para observar com tranqüilidade o passar da banda, neste caso tocando marchas de horror!
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