Por Giulio Sanmartini
Entraram na arena para uma briga que promete a moça do charuto contra o coroa do pepino
No dia 6 último, ao sair da presidência do Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – Infraero, o brigadeiro sem méis palavras, sem sutileza acusou frontalmente a diretora a Agencia Nacional de Aviação Civil – Anac Denise Abreu
"A Denise é terrível! Se eu não estivesse saindo da Infraero, eu ia comprar uma grande briga com ela. Ela quer tirar da Infraero o controle do setor de cargas de Congonhas e Viracopos, para levar para o aeroporto de Ribeirão Preto, que pertence ao governo de São Paulo. O terminal de cargas nesse aeroporto já é dominado pelos amigos dela, pelo empresário Carlos Ernesto Campos. Toda reunião do conselho da Anac ela fala disso, com o argumento de que é para desafogar Congonhas e Viracopos. Isso é um negócio que movimenta R$ 400 milhões por ano. Ainda bem que estou indo embora. Isso vai estourar qualquer hora dessas."
No mesmo dia Denise Abreu divulgou a seguinte nota
"Com relação à entrevista do presidente demitido da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, publicada pelo jornal O Globo desta segunda-feira, 06/08, a ANAC esclarece que:
1 – O Aeroporto de Ribeirão Preto opera vôos regulares de passageiros e é impossível transferir operações de cargueiros para este aeroporto, pois ele não detém infra-estrutura para esse tipo de operação.
(...)
5 – Por fim, a Diretora Denise Abreu não pretende discutir pela mídia as acusações caluniosas do ex-presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, demitido de suas funções nesta segunda-feira. A Diretora já constituiu advogado para tratar da questão nos tribunais competentes."
Caso Denise Abreu leve o fato para os tribunais, como promete, por mais que me seja antipática, sou obrigado a reconhecer que está agindo certo. Como pode ser lido na nota as sérias acusações lançadas pelo brigadeiro, não teriam o menor fundamento. Quem se sente caluniado tem o direito de exigir que as calunias sejam provadas, caso contrário as penas da lei atingirão quem as fez.
Vamos ver se ela vai mesmo processar José Carlos Pereira, dessa caso só há uma certeza, um dos dois sairá enlameado.
Entraram na arena para uma briga que promete a moça do charuto contra o coroa do pepino
No dia 6 último, ao sair da presidência do Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – Infraero, o brigadeiro sem méis palavras, sem sutileza acusou frontalmente a diretora a Agencia Nacional de Aviação Civil – Anac Denise Abreu

No mesmo dia Denise Abreu divulgou a seguinte nota
"Com relação à entrevista do presidente demitido da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, publicada pelo jornal O Globo desta segunda-feira, 06/08, a ANAC esclarece que:
1 – O Aeroporto de Ribeirão Preto opera vôos regulares de passageiros e é impossível transferir operações de cargueiros para este aeroporto, pois ele não detém infra-estrutura para esse tipo de operação.

5 – Por fim, a Diretora Denise Abreu não pretende discutir pela mídia as acusações caluniosas do ex-presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, demitido de suas funções nesta segunda-feira. A Diretora já constituiu advogado para tratar da questão nos tribunais competentes."
Caso Denise Abreu leve o fato para os tribunais, como promete, por mais que me seja antipática, sou obrigado a reconhecer que está agindo certo. Como pode ser lido na nota as sérias acusações lançadas pelo brigadeiro, não teriam o menor fundamento. Quem se sente caluniado tem o direito de exigir que as calunias sejam provadas, caso contrário as penas da lei atingirão quem as fez.
Vamos ver se ela vai mesmo processar José Carlos Pereira, dessa caso só há uma certeza, um dos dois sairá enlameado.
(*) veja a nota na íntegra clicando em “Leia Mais”.
Com relação à entrevista do presidente demitido da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, publicada pelo jornal O Globo desta segunda-feira, 06/08, a ANAC esclarece que:
1 – O Aeroporto de Ribeirão Preto opera vôos regulares de passageiros e é impossível transferir operações de cargueiros para este aeroporto, pois ele não detém infra-estrutura para esse tipo de operação.
2 – Quanto à infra-estrutura, o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP), da Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo, em cumprimento ao Inciso XXII do artigo 8º da lei 11.182/05, encaminhou a esta Agência o Plano Diretor Aeroportuário para análise e aprovação. Neste plano, do Governo do Estado de São Paulo, estava previsto a construção de um terminal de carga no Aeroporto de Ribeirão Preto e necessidade de ampliação da pista para 3.500 metros para a viabilização da operação de cargueiros.
3 – Na ANAC, a Superintendência de Infra-Estrutura Aeroportuária submeteu à Diretoria Colegiada, em reunião datada de 05 de junho de 2007, nota técnica nº 055/SIE/GGIT/2007 que tratou da configuração final do Aeroporto de Ribeirão Preto e as respectivas curvas de ruído de nível 1 e 2 e destacou a necessidade de adequação do Plano elaborado pelo DAESP, impondo limitações especialmente quanto a cargas e tipos de aeronaves cargueiras. Quanto às fases de implantação, estas deverão ainda obedecer aos impactos de ruído. O Governo do Estado de São Paulo, por intermédio do DAESP, já encaminhou a proposta de revisão do Plano Diretor do Aeroporto de Ribeirão que, após análise técnica, será submetida à Diretoria Colegiada da ANAC para apreciação. Ou seja, nem mesmo o Plano Diretor foi, até a presente data, aprovado pela ANAC.
4 – Cabe ressaltar que, ao contrário do que foi divulgado, não existe nenhum tipo de ligação do empresário vencedor da licitação com a ANAC. Ressalte-se que a referida licitação foi feita, em 2003, pelo DAESP, órgão do Governo do Estado de São Paulo, que visa futura construção de um terminal de cargas em Ribeirão Preto.
5 – Por fim, a Diretora Denise Abreu não pretende discutir pela mídia as acusações caluniosas do ex-presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, demitido de suas funções nesta segunda-feira. A Diretora já constituiu advogado para tratar da questão nos tribunais competentes."
1 – O Aeroporto de Ribeirão Preto opera vôos regulares de passageiros e é impossível transferir operações de cargueiros para este aeroporto, pois ele não detém infra-estrutura para esse tipo de operação.
2 – Quanto à infra-estrutura, o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP), da Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo, em cumprimento ao Inciso XXII do artigo 8º da lei 11.182/05, encaminhou a esta Agência o Plano Diretor Aeroportuário para análise e aprovação. Neste plano, do Governo do Estado de São Paulo, estava previsto a construção de um terminal de carga no Aeroporto de Ribeirão Preto e necessidade de ampliação da pista para 3.500 metros para a viabilização da operação de cargueiros.
3 – Na ANAC, a Superintendência de Infra-Estrutura Aeroportuária submeteu à Diretoria Colegiada, em reunião datada de 05 de junho de 2007, nota técnica nº 055/SIE/GGIT/2007 que tratou da configuração final do Aeroporto de Ribeirão Preto e as respectivas curvas de ruído de nível 1 e 2 e destacou a necessidade de adequação do Plano elaborado pelo DAESP, impondo limitações especialmente quanto a cargas e tipos de aeronaves cargueiras. Quanto às fases de implantação, estas deverão ainda obedecer aos impactos de ruído. O Governo do Estado de São Paulo, por intermédio do DAESP, já encaminhou a proposta de revisão do Plano Diretor do Aeroporto de Ribeirão que, após análise técnica, será submetida à Diretoria Colegiada da ANAC para apreciação. Ou seja, nem mesmo o Plano Diretor foi, até a presente data, aprovado pela ANAC.
4 – Cabe ressaltar que, ao contrário do que foi divulgado, não existe nenhum tipo de ligação do empresário vencedor da licitação com a ANAC. Ressalte-se que a referida licitação foi feita, em 2003, pelo DAESP, órgão do Governo do Estado de São Paulo, que visa futura construção de um terminal de cargas em Ribeirão Preto.
5 – Por fim, a Diretora Denise Abreu não pretende discutir pela mídia as acusações caluniosas do ex-presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, demitido de suas funções nesta segunda-feira. A Diretora já constituiu advogado para tratar da questão nos tribunais competentes."
Um comentário:
Hehehe, se ela não processar, é porque o brigadeiro falou a verdade.(QED)
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