Por Giulio Sanmartini
Lembro perfeitamente quando tomei minha primeira cachaça, foi no dia 13 de junho (Santo Antônio) de 1959, em Muriaé (MG), o nome da dita era Querida fato é que gostei e aderi. Nesse mais de 40 anos, (há dois anos que não bebo, pois “o fígado passou a fazer mal à minha bebida”) sempre tive tendências para os destilados. Em minhas inúmeras viagens pelo Brasil , tomei cachaças de todos os tipos, mas uma me ficou marcada. Estava e Jacarezinho (PR), maio de 1988 e fui convidado par almoçar numa fazenda, era um local cinematográfico, tinha até mordomo.
O anfitrião me chamou para uma cachaça, claro que prontamente aceitei. Descemos para a cantina, de tão grande parecia um campo de futebol, mas reinava um tonel, explicou que continha 3 mil litros de uma cachaça que estava lá há mais de 25 anos. Me foi servido um cálice, minha emoção foi tanta que tive vontade ir correndo à igreja mais perto, fazer um gargarejo com água benta e voltar para outra dose.
Ao vir para a Itália, mudei para o whisky, haja vista que as cachaças aqui encontradas Pitu, Nega Fulo e Pirassununga 51, custam bem mais caro..
Conversando sobre bebidas com o dono de um restaurante, eu elogiava com entusiasmo a cachaça, então ele me convidou para ir à sua casa tomar uns whiskys. Fiquei sabendo sabendo que era um maiores entendidos no assunto e possuidor de uma preciosa coleção de marcas raras.Ao chegarmos, serviu um Royal Lochnagar – Selected Reserve, sem tempo envelhecimento citado pois passa dos trinta anos. Em seqüência, para me humilhar, trouxe uma de Aushentoshan 21 anos, depois vieram Bowmore e Glenfarclas ambas de 25 anos e como grande final uma raríssima garrafa de Springbank 30 anos. Ao ver-me boquiaberto, caridosamente explicou – Whisky, cachaça e bagaceira, só tem uma coisa em comum: são destilados, quem tentar compará-los não entende um “cazzo”!
O presidente da República, que em matéria de beiçadas não faz miséria, não abriu mão de dizer sua besteira na Jamaica: “O dia em que o mundo experimentar uma boa cachaça brasileira, o whisky vai perder espaço”.
Há uma brincadeira de crianças , perguntava-se a um colega qual o rio que separava a Suíça da Itália, qual era capital da Mongólia Interior, claro que o outro não sabia, aí mudava-se de assunto, qual era o animal que obrava em bolas que pareciam cocos, qual que a bosta era em forma de tranças, a respostas destas também eram ignoradas. Aí o perguntador concluía: Você não entende nem de merda é quer entender de geografia?
Pois é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não entende nem de geografia
Lembro perfeitamente quando tomei minha primeira cachaça, foi no dia 13 de junho (Santo Antônio) de 1959, em Muriaé (MG), o nome da dita era Querida fato é que gostei e aderi. Nesse mais de 40 anos, (há dois anos que não bebo, pois “o fígado passou a fazer mal à minha bebida”) sempre tive tendências para os destilados. Em minhas inúmeras viagens pelo Brasil , tomei cachaças de todos os tipos, mas uma me ficou marcada. Estava e Jacarezinho (PR), maio de 1988 e fui convidado par almoçar numa fazenda, era um local cinematográfico, tinha até mordomo.
O anfitrião me chamou para uma cachaça, claro que prontamente aceitei. Descemos para a cantina, de tão grande parecia um campo de futebol, mas reinava um tonel, explicou que continha 3 mil litros de uma cachaça que estava lá há mais de 25 anos. Me foi servido um cálice, minha emoção foi tanta que tive vontade ir correndo à igreja mais perto, fazer um gargarejo com água benta e voltar para outra dose.
Ao vir para a Itália, mudei para o whisky, haja vista que as cachaças aqui encontradas Pitu, Nega Fulo e Pirassununga 51, custam bem mais caro..
Conversando sobre bebidas com o dono de um restaurante, eu elogiava com entusiasmo a cachaça, então ele me convidou para ir à sua casa tomar uns whiskys. Fiquei sabendo sabendo que era um maiores entendidos no assunto e possuidor de uma preciosa coleção de marcas raras.Ao chegarmos, serviu um Royal Lochnagar – Selected Reserve, sem tempo envelhecimento citado pois passa dos trinta anos. Em seqüência, para me humilhar, trouxe uma de Aushentoshan 21 anos, depois vieram Bowmore e Glenfarclas ambas de 25 anos e como grande final uma raríssima garrafa de Springbank 30 anos. Ao ver-me boquiaberto, caridosamente explicou – Whisky, cachaça e bagaceira, só tem uma coisa em comum: são destilados, quem tentar compará-los não entende um “cazzo”!
O presidente da República, que em matéria de beiçadas não faz miséria, não abriu mão de dizer sua besteira na Jamaica: “O dia em que o mundo experimentar uma boa cachaça brasileira, o whisky vai perder espaço”.
Há uma brincadeira de crianças , perguntava-se a um colega qual o rio que separava a Suíça da Itália, qual era capital da Mongólia Interior, claro que o outro não sabia, aí mudava-se de assunto, qual era o animal que obrava em bolas que pareciam cocos, qual que a bosta era em forma de tranças, a respostas destas também eram ignoradas. Aí o perguntador concluía: Você não entende nem de merda é quer entender de geografia?
Pois é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não entende nem de geografia
2 comentários:
Aqui no sul nós dizemos - Não entende de capação (tirar o saco fora) de touro e quer entender de cachaça......
Caro macarrônico jornalista Giulio:
Uma receita infalível para quando for tomar umas: frite um bife de fígado bem acebolado e beba à vontade, pois ela vai atacar este bife e poupar o seu.
E você, nesses talvez 70 anos, tem muitas estórias hilárias para contar. Já pensou em escrever um livro contando-as.
Postar um comentário