O que de mais interessante a semana ainda nos reserva é o 3º congresso nacional do PT que será realizado no domingo em São Paulo. Ironia do destino ou mandinga mesmo, exatamente alguns dias após o STF aceitar a denúncia contra a cúpula do PT por corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cada um na sua especialidade. Um dos assuntos que serão tratados no congresso é a ética, com poderes para mudar o estatuto e programa do partido.
Sim senhor, o PT vai discutir a ética, e como o partido não punirá os denunciados, possivelmente teremos a conclusão de que roubar deixará de ser um ato ilícito e se tornará “uma ação de interesse relevante para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”. Esse é um discurso típico desses PTcopatas.
Para debochar ainda mais da população, será realizado um jantar na quinta-feira. Motivo? Ah, um simples jantar de desagravo aos denunciados. Cardápio? Rodízio de pizzas. Isso mesmo: pizza. Sei não, mas tenho a impressão de que se Fernandinho Beira-mar e Abadia fossem a esse congresso seriam agraciados com a medalha de honra ao mérito.
O que é isso? Que congresso é esse que deseja discutir a ética enquanto os presentes se lambuzam na falta dela? Vão discutir o ser petista enquanto ser petista, isto é, o ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres?
Claro que não! Já sei que ao final teremos um documento em que acusarão a mídia burguesa de inventar o mensalão. Terão o descaramento de desmentir todas as provas descobertas, de dinheiro na cueca a diversos documentos e depósitos que comprovaram a sua existência de corrupção.
Ah, mas atacar a mídia é um tema recorrente, sempre atual nesses congressos, e que foi escolhido pelos intelectuais petistas (aqueles que não estão no banco de réus). A mídia. A abominável “mídia burguesa que é pior que a inquisição e produz apenas simulacros”, segundo a musa da PTcopatia, Marilena Chauí.
Outro que reclama da famigerada mídia, do “jornalismo nativo” e dos “jornalões reacionários”, é o charmosérrimo Mino Carta. Mino, a reencarnação de Narciso, o herói do território de Téspias na Beócia, da mitologia grega. Ele não se cansa de acusar a mídia de ter dado repercussão a uma “fantasia jeffersoniana” chamada “mensalão”. É verdade, o mensalão não existe para Mino Carta, assim como não existe para Marilena Chauí que publicou dias atrás um artigo chamado “A invenção da crise”.
Aliás, Mino, o herói da Beócia, critica a mídia, mas se farta recheando sua revista com propagandas do governo federal. Mino reclama em seu blog dos “refinados representantes da elite cansada” que organizaram o movimento “Cansei”. Os acusa de não serem clientes do bolsa-família, como se só esses pudessem reclamar da corrupção do PT, os recrimina dizendo que comem caviar, mas adora comentar em seu blog sobre filés de enchovas, salames italianos e vinhos que devem custar boas bolsas-família.
Ai, ai, ai. Ah esses “burgueses do dinheiro público”... os vejo horas sentados à mesa de um sofisticado restaurante burguês, e entre um gole e outro de um vinho Romanée-Conti, ao custo aproximado de R$ 6.000,00 a garrafa, criticando a elite burguesa do nosso país.
Sim senhor, o PT vai discutir a ética, e como o partido não punirá os denunciados, possivelmente teremos a conclusão de que roubar deixará de ser um ato ilícito e se tornará “uma ação de interesse relevante para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”. Esse é um discurso típico desses PTcopatas.
Para debochar ainda mais da população, será realizado um jantar na quinta-feira. Motivo? Ah, um simples jantar de desagravo aos denunciados. Cardápio? Rodízio de pizzas. Isso mesmo: pizza. Sei não, mas tenho a impressão de que se Fernandinho Beira-mar e Abadia fossem a esse congresso seriam agraciados com a medalha de honra ao mérito.
O que é isso? Que congresso é esse que deseja discutir a ética enquanto os presentes se lambuzam na falta dela? Vão discutir o ser petista enquanto ser petista, isto é, o ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres?
Claro que não! Já sei que ao final teremos um documento em que acusarão a mídia burguesa de inventar o mensalão. Terão o descaramento de desmentir todas as provas descobertas, de dinheiro na cueca a diversos documentos e depósitos que comprovaram a sua existência de corrupção.
Ah, mas atacar a mídia é um tema recorrente, sempre atual nesses congressos, e que foi escolhido pelos intelectuais petistas (aqueles que não estão no banco de réus). A mídia. A abominável “mídia burguesa que é pior que a inquisição e produz apenas simulacros”, segundo a musa da PTcopatia, Marilena Chauí.
Outro que reclama da famigerada mídia, do “jornalismo nativo” e dos “jornalões reacionários”, é o charmosérrimo Mino Carta. Mino, a reencarnação de Narciso, o herói do território de Téspias na Beócia, da mitologia grega. Ele não se cansa de acusar a mídia de ter dado repercussão a uma “fantasia jeffersoniana” chamada “mensalão”. É verdade, o mensalão não existe para Mino Carta, assim como não existe para Marilena Chauí que publicou dias atrás um artigo chamado “A invenção da crise”.
Aliás, Mino, o herói da Beócia, critica a mídia, mas se farta recheando sua revista com propagandas do governo federal. Mino reclama em seu blog dos “refinados representantes da elite cansada” que organizaram o movimento “Cansei”. Os acusa de não serem clientes do bolsa-família, como se só esses pudessem reclamar da corrupção do PT, os recrimina dizendo que comem caviar, mas adora comentar em seu blog sobre filés de enchovas, salames italianos e vinhos que devem custar boas bolsas-família.
Ai, ai, ai. Ah esses “burgueses do dinheiro público”... os vejo horas sentados à mesa de um sofisticado restaurante burguês, e entre um gole e outro de um vinho Romanée-Conti, ao custo aproximado de R$ 6.000,00 a garrafa, criticando a elite burguesa do nosso país.
9 comentários:
O sabor da pizza a ser servida, será de carne de povo.
Façam o favor à NAÇÃO :
VÃO PRA CUBA QUE OS PARIU!!
CORJA DE BANDIDOS
Ivanisa é uma das minhas personagems preferidas do lulismo
Diogo Mainardi
http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/
"Those who deny freedom to others, deserve it not for themselves; and, under a just God, can not long retain it."
The Collected Works of Abraham Lincoln edited by Roy P. Basler, Volume III, "Letter To Henry L. Pierce and Others" (April 6, 1859), p. 376.
Os PETRALHAS em um congresso tendo como tema principal a discussão de ÉTICA.
Eles deveriam tornar público o que falarão de bandalheira e dos próximos passos em direção à Ditadura, que é o que esses pilantras almejam.
"O PT privatizou a ética e socializou a bandalheira" José Serra - gov de SP - em 2005
Para quem anda alardeando que o STF "deu razão" aos formuladores da tese do mensalão porque aquele egrégio tribunal aceitou denúncias do procurador-geral da República contra José Dirceu, José Genoino e outros membros do governo Lula, proponho que comecem a dizer o mesmo de outros políticos que também foram indiciados e, alguns, condenados em primeira instância.
O governador de São Paulo, José Serra, por exemplo, foi condenado junto com os ex-ministros Pedro Malan e Pedro Parente a restituirem aos cofres públicos R$ 200 milhões por conta de prejuízos provocados por uma medida da área econômica do governo FHC.
Em 2002, a 20ª Vara Federal de Brasília acolheu denúncia do Ministério Público contra Serra, Malan e Parente. No ano passado, os três foram condenados a ressarcir o erário por terem autorizado o pagamento, com recursos públicos, de prejuízos de correntistas que tinham dinheiro em bancos que sofreram intervenção em 1995. A operação estava vinculada ao Proer, o programa de reestruturação do sistema financeiro feito por FHC.
Houve insinuações contra Serra, Malan, Parente e o próprio FHC de que usaram dinheiro público para indenizar "amigos", que os teriam "recompensado". Pura maledicência? Concordo, em princípio. Mas...
Os tucanos foram condenados em primeira instância, mas recorreram. O processo tramita em segredo de Justiça. Seria perigoso para Serra, Malan, Parente e FHC se a mídia usasse contra eles os mesmos pesos e medidas que usa para José Dirceu, José Genoino, Luiz Gushiken e outros que, por serem ligados a Lula, foram condenados sumariamente pelo mero acatamento da denúncia do Ministério Público.
Isso tudo que o anônimo acima disse é verdade...incluse o mensalão.
Adriana,
Quero cumprimenta-la por este seu texto. Você colocou em palavras o que percebemos ao observar estes cínicos "novos burgueses do dinheiro alheio".
Agarrados às tetas do governo e aos corruptores que também querem mamar, vivem como marajás custeados pelo dinheiro público e pelas propinas.
Tal qual um cancer se espalharam por toda a estrutura política e administrativa deste pobre Brasil.
País tão rico mas entregue a gestão de um bando de incompetentes, que o dirigem em direção ao abismo, enquanto criticam a imprensa livre e independente do patrocinio publico e a classe média que chamam de elite(?) mas que na verdade é quem sustenta seus salários, mordomias e luxos através dos impostos escorchantes.
É uma realidade desanimadora, mas é a realidade.
Alô, Adriana
...mero acatamento da denúncia do ministério público.
Vejamos:
- Um procurador geral nomeado pelo presimente.
- A maioria dos ministros do STF escolhidos pelo presimente.
- Um alto tribunal reconhecidamente relutante em condenar políticos.
Sei não. Essa incapacidade dos petralhas em enxergar a realidade é realmente muito preocupante.
Eu não sei se os denunciados vão ser condenados mas, cacilda! Esses petelhos são tão tapados assim? Ou são todos tão desonestos como dão a entender em seus escritos? E sempre anônimos.
Haja saco para lidar com esse povo!
OS PARTIDOS, DE ESCÂNDALO EM ESCÂNDALO, CONFIRMAM: Brasileiro sabe votar: o culpado dos corruptos estarem no poder são os partidos. A maioria deles, para não dizer todos, somente interessa pelo dinheiro dos candidatos, não importando com a sua origem se é contabilizado ou não (popular caixa 2)...
Quando o TSE, através do PROCON, vai começar a punir os partidos por fornecerem mercadorias defeituosas, em desacordo com a ofertada, pondo em risco a segurança, a saúde e a educação do povão.
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