Que pena. Lula não era assessorado por cães de guia!

“Lula poderia estar nos jogos Parapan-americanos se houvesse a modalidade. Possui duas deficiências e é bom em arremesso de copo”. (Da Internet).

Por Pedro Oliveira - Jornalista e presidente do Instituto Cidadão

Ou o presidente Lula está sempre tentando se fazer engraçado em seus desastrosos pronunciamentos, do contrário é mesmo uma questão de desequilíbrio mental. No encontro com atletas que participaram dos Jogos Parapan-americanos, no Palácio do Planalto (talvez o único local imune à vaia), fez gracejos com uma de suas deficiências (a física) levantando o braço esquerdo e mostrando pateticamente sua mão com, o dedo mutilado.
Os atletas e pessoas especialmente convidadas para o evento foram por diversas vezes “estimulados” a aplaudir o presidente, cuja iniciativa partia sempre de alguns “aspones” escalados para a missão deprimente de “maestro de palmas”. Um espetáculo ridículo e constrangedor.
Lula achou pouco é foi profundamente deselegante com seus colegas de trabalho, com seus companheiros de partido e até com alguns dos seus familiares. Com certeza se referindo a colaboradores como José Dirceu, Valdomiro Diniz, José Genoino, Silvinho Pereira, Delúbio Soares, Luiz Gushiken e outros seus vizinhos de gabinete e freqüentadores de sua intimidade, disse: “ Os cães de guia se portaram melhor do que muita gente que freqüentou este Palácio”.Numa referência aos cães que na ocasião acompanhavam os deficientes visuais na solenidade.Fala-se que alguns cães rosnaram em protesto à infeliz comparação. Cães não roubam, não recebem propina e mensalão, não superfaturam cartilhas nem fraudam licitações.
Lula esqueceu de falar também em pessoas que usam indevidamente o patrimônio público, o Palácio da Alvorada e sua piscina, um avião da Força Aérea Brasileira e uma lancha da presidência da República para fazer farras com quinze amiguinhos. E ainda mostrar na internet como fez o seu filho Luis Cláudio. O caso está sendo alvo de “investigação” pelo Ministério Público Federal e cujo processo a procuradora Eliana Pires da Rocha,casada com um funcionário de Lula, jura que “está andando”. Será?

A história com cara de anedota etílica fez-me lembrar um episódio. Possuímos em nossa residência um casal de buldogue inglês (Sigmund Freud (Sig) e Athena) e na vizinhança existem dois gatos que atendem pelos nomes de “senador” e “presidente”. Um é malandro e cheio de trapaças, já o outro parece que vive no mundo da lua: é um tonto, nada sabe e até parece que vive na “manguaça” . Os vizinhos estão sempre reclamando dos indesejados felinos que entram em suas casas, roubam comida, sujam os jardins e fazem a maior bagunça. Nunca ousaram penetrar em “nosso território”, pela intolerância do Sig e da Athena com a dupla. O curioso é que outros gatos passantes têm excelente convivência com os dois cães. Talvez seja o instinto: farejam a índole marginal do “senador” e do “presidente”.
Lembro que em certo momento do seu “reinado” o ministro José Dirceu afirmou “ter uma fidelidade canina ao presidente”. -Cito o fato em meu livro Arquivo Aberto Crônica de um Brasil Corrupto - Deu no que deu. Talvez se Lula tivesse escolhido melhor suas companhias não estaria hoje tão arrependido e preferindo estar cercado de cães de guia no Palácio do Planalto. Mas, como dizia a madre superiora: “cada cão tem o dono que merece”.