9 de mar. de 2011

Petelhos são pentelhos, seja onde estiverem

Por Ralph J. Hofmann
Barak Obama é um Petista. Não há nenhuma dúvida quanto a isto. Basta avaliar alguns de seus companheiros de jornada, como pastores racistas negros com ódio pelos brancos, amigos bastante chegados a líderes islâmicos que consideram os Estados Unidos o “Grande Satã” e atos de estudada impolidez ao primeiro ministro de Israel.

São atitudes muito semelhantes às atitudes de Lula quando no poder, mesmo que os protagonistas sejam outros.

Mas há mais uma característica. Um exemplo. Quando a General Motors pediu assistência financeira ao governo esta não se estendeu aos fundos de pensão de veteranos da empresa. Como resultado os benefícios aos aposentados caíram em até 70%. Os pecúlios eram em grande parte ligados a ações da empresa. Com os problemas da empresa as pensões minguaram. Até este ponto é uma fatalidade. Contudo eis que o governo decide escorregar dinheiro a fundo perdido para que os fundos de pensão administrados pelos sindicatos possam manter a renda de seus filiados. Os filiados dos sindicatos são apenas 12% da força de trabalho da GM. Portanto o governo Obama está efetivamente favorecendo os sindicatos em detrimento dos não-sindicalizados, o que é ilegal. Nos estados unidos é proibido exigir a sindicalização de toda a massa de operários. A sindicalização é um processo voluntário.

Os sindicatos normalmente são os grandes cabos eleitorais dos candidatos do Partido Democrata. Evidentemente o governo está comprando a fidelidade dos líderes sindicais, que, aliás, são uma classe de dirigentes à parte com salários muito parecidos aos das empresas cujos operários são representados por eles.

Mas há ainda mais. Quando foi instituído o Obamacare, o programa de saúde de Obama, foram estipulados níveis de cobertura que as instituições precisam dar aos seus funcionários. Os objetivos estipulados, conforme a oposição havia indicado eram altos demais para serem impostos de uma hora para outra.

Em vista disto, certos programas, em vias de estarem inadimplentes neste tocante têm pedido “waivers” (liberações) federais que posterguem em um ano o ajuste dos níveis de cobertura. São planos de empresas e de sindicatos. A questão é que tem sido aplicado máximo rigor na concessão destes “waivers”. Poucas empresas têm logrado conseguí-los. Contudo 26% das concessões tem ido para programas de sindicatos. No entanto os sindicatos representam apenas 12% das pessoas cobertas por estes programas. Estas concessões têm sido renovadas após um ano. A maioria das outras concessões vai para distritos escolares e sociedades hospitalares. Ocasionalmente alguma prefeitura ou caixa de pecúlio pequena. Novamente tratamentos diferenciados para os sindicatos.

Não há dúvida que o Obamacare foi lançado sem um exame das reais possibilidades de implantação. Foi aprovado no garrote enquanto a oposição previa exatamente o que iria acontecer. O Garrote foi aplicado na maioria dos casos pela “CUT” deles, pois muitos congressistas americanos mesmo sendo do Partido Democrata percebiam como o plano era mal concebido.

Em suma, a CUT deles tem a chave da copa da Casa Branca assim como a daqui tinha a chave da churrasqueira da Granja do Torto.

Esperamos que o Tea Party e outros tenham mais sorte que nós em acabar com o reino de Obama sem dar-lhe mais quatro anos.

(*) Fotomontagem: Barack Obama e Sarah Palin, esta num “Tea Party”

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