Severino José Cavalcanti Ferreira, nasceu na cidade de João Alfredo (Pe), em 18 de dezembro de 1930. Foi prefeito de seu município, deputado estadual e deputado federal por dez anos. Raposa política matreira, em 2005 concorreu à presidência da Câmara dos Deputados, quando uma crise política atravessada pelo governo deu-lhe uma vitória inesperada, pois sua candidatura era a menos expressiva. Um político considerado anacrônico, por suas posições polêmicas e politicamente incorretas, começou sua gestão sendo denunciado por nepotismo pelo Ministério Público Federal. Poucos meses após sua posse foi denunciado por participar de um esquema de recebimento de propina paga pelo dono do restaurante da Câmara, Sebastião Buani. A denúncia foi comprovada e em 21 de setembro Severino Cavalcanti renuncia a seu mandato de deputado federal para evitar o julgamento pelo Conselho de Ética e sua cassação. Em 2006 tentou reeleger-se deputado federal, mas o povo pernambucano não permitiu sua volta a Brasília. Foi punido nas urnas pela prática de corrupção não obtendo os votos necessários para sua eleição.
José Renan Vasconcelos Calheiros, nasceu na cidade de Murici (AL) em 16 de setembro de 1955. Filho da família pobre começou a se destacar na política estudantil como liderança de esquerda. Ingressou na vida pública em 1978 quando foi eleito deputado estadual e daí em diante nada mais fez a não ser política. Passou pela Câmara Federal quando foi líder do governo Fernando Collor. Em 1994 foi eleito senador por Alagoas e reeleito em 2002. Assumiu a presidência do Senado em 2005 tendo sido reeleito em 2007. Em junho deste ano foi acusado de receber ajuda financeira de um lobista da empresa Mendes Junior, Cláudio Gontijo, para pagar a pensão de uma filha que teve fora do casamento, com a jornalista Mônica Veloso. A denúncia foi feita pela revista Veja e tomou proporções nacionais. O caso foi para o Conselho de Ética do senado que está se aprofundando nas investigações, com a ajuda da Policia Federal. Seu julgamento é aguardado com grande expectativa.
As provas contra o senador são devastadoras e poderão levar à sua cassação. Até os aliados têm pedido seu afastamento da presidência do senado, mas Renan não admite nem falar sobre o assunto. A defesa tem sido inconsistente e a cada dia se agrava a sua situação. Técnicos do próprio Senado descobriram que supostas firmas citadas por Renan como compradoras de seu gado são “fantasmas”. A cada momento torna-se mais difícil explicar a evolução de um patrimônio milionário conquistado com o salário de parlamentar. O cenário da queda de Renan já passou a ser cogitado até no Palácio do planalto
Quem imaginou que o recesso parlamentar iria arrefecer as apurações enganou-se. O Conselho de Ética está retornando às suas atividades com a mesma disposição de retirar Renan da presidência.
Oito peritos da Polícia Federal estão avaliando a origem da evolução patrimonial do senador Renan Calheiros e farão a análise contábil de seus negócios agropecuários. A análise patrimonial abrangerá o período de 2003 e 2007, no qual Renan alega ter faturado R$ 1,9 milhão em negócios com bois.
Renan começa a dar sinais de desespero e desequilíbrio emocional. Esta semana atirou para todos os lados, fez acusações e ameaças e disse: “Não pensem que eu sou Severino”, em alusão ao caso do escândalo do mensalinho.
Claro que ele não é Severino. Ele é Renan Calheiros, envolvido em graves acusações de corrupção, apuradas pelo Conselho de Ética, que terá que dar uma resposta urgente a uma sociedade desconfiada e que espera que o Senado não jogue sua lama para debaixo dos tapetes. As ruas estão começando a se manifestar na cobrança de um desfecho que não venha macular ainda mais a imagem de uma instituição sob suspeita. Renan não é Severino, mas poderá ter um final muito parecido.
José Renan Vasconcelos Calheiros, nasceu na cidade de Murici (AL) em 16 de setembro de 1955. Filho da família pobre começou a se destacar na política estudantil como liderança de esquerda. Ingressou na vida pública em 1978 quando foi eleito deputado estadual e daí em diante nada mais fez a não ser política. Passou pela Câmara Federal quando foi líder do governo Fernando Collor. Em 1994 foi eleito senador por Alagoas e reeleito em 2002. Assumiu a presidência do Senado em 2005 tendo sido reeleito em 2007. Em junho deste ano foi acusado de receber ajuda financeira de um lobista da empresa Mendes Junior, Cláudio Gontijo, para pagar a pensão de uma filha que teve fora do casamento, com a jornalista Mônica Veloso. A denúncia foi feita pela revista Veja e tomou proporções nacionais. O caso foi para o Conselho de Ética do senado que está se aprofundando nas investigações, com a ajuda da Policia Federal. Seu julgamento é aguardado com grande expectativa.
As provas contra o senador são devastadoras e poderão levar à sua cassação. Até os aliados têm pedido seu afastamento da presidência do senado, mas Renan não admite nem falar sobre o assunto. A defesa tem sido inconsistente e a cada dia se agrava a sua situação. Técnicos do próprio Senado descobriram que supostas firmas citadas por Renan como compradoras de seu gado são “fantasmas”. A cada momento torna-se mais difícil explicar a evolução de um patrimônio milionário conquistado com o salário de parlamentar. O cenário da queda de Renan já passou a ser cogitado até no Palácio do planalto
Quem imaginou que o recesso parlamentar iria arrefecer as apurações enganou-se. O Conselho de Ética está retornando às suas atividades com a mesma disposição de retirar Renan da presidência.
Oito peritos da Polícia Federal estão avaliando a origem da evolução patrimonial do senador Renan Calheiros e farão a análise contábil de seus negócios agropecuários. A análise patrimonial abrangerá o período de 2003 e 2007, no qual Renan alega ter faturado R$ 1,9 milhão em negócios com bois.
Renan começa a dar sinais de desespero e desequilíbrio emocional. Esta semana atirou para todos os lados, fez acusações e ameaças e disse: “Não pensem que eu sou Severino”, em alusão ao caso do escândalo do mensalinho.
Claro que ele não é Severino. Ele é Renan Calheiros, envolvido em graves acusações de corrupção, apuradas pelo Conselho de Ética, que terá que dar uma resposta urgente a uma sociedade desconfiada e que espera que o Senado não jogue sua lama para debaixo dos tapetes. As ruas estão começando a se manifestar na cobrança de um desfecho que não venha macular ainda mais a imagem de uma instituição sob suspeita. Renan não é Severino, mas poderá ter um final muito parecido.
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