Conforme tem sido informado por todos os políticos, educadores, empresários e pela população do Brasil, há enormes carências educacionais no país.
As coisas são feitas sem dar a menor atenção a conseqüências futuras. Não raro por pura ignorância.
As autorizações para pouso sem reversor devem ter ocorrido num momento em que a administração preferiu garantir a freqüência de vôos ante a comprovação de que os funerais da Transbrasil e da Varig haviam deixado o país sem aeronaves suficientes.
A economia pela não atualização dos controles de vôo e pelo treinamento inadequado e insuficiente de controladores veio a gerar acidentes e mortandade.
O contingenciamento de trinta milhões de dólares gerou um surto de aftosa que custou muitas vezes este valor.
E assim por diante.
Mas o caso a discutir aqui é a falta de um curso especializado para que políticos jovens, que um dia possam ser governadores, deputados e senadores venham a se preparar.
Não me refiro ao preparo para ocuparem essas posições. Afinal de contas, aí estão as universidades com seus cursos de economia, direito, engenharia, etc. qualquer um dos quais ensina o vivente a pensar, a ler e tecer considerações.
Trata-se de uma cultura muito mais essencial para o político. Deve, ao decidir concorrer ao seu primeiro cargo deter-se na questão de como lidar com valores altos. Grana, dinheiro.
O triste espetáculo de corruptores e corrompidos, como diria Pero Vaz de Caminha, “com suas vergonhas à vista”, nos leva a crer que deveríamos urgentemente estabelecer seminários para o político emergente. Nenhum partido deveria aceitar como candidato o sujeito que não tivesse assistido pelo menos dois semestres sobre: “Recursos monetários. Como justifica-los, ocultá-los e transferi-los”.
Um estágio superior seria de dois trimestres de “Como aplicar dinheiro inteligentemente” além de um rápido seminário sobre “Como manter filhos e filiais”. Um outro sobre “Como vender empresas ao governo”.
O ideal é que os futuros políticos já houvessem criado as estruturas a serem cobertas nestes cursos pelo menos quatro anos antes de se aventurarem no mundo das eleições.
Aqui está um desafio para as universidades privadas brasileiras. Tenho certeza de que saberão reagir à altura.
Assim deixaríamos de ver o espetáculo deprimente de um senador dizendo: “Foi o gado que vendi, não, não foi o gado, foi um empréstimo, não, na realidade meu avô morreu e achamos um baú enterrado no pátio.”
Preferível ser enganado direito do que concluir que ao meliante tanto se lhe dá ser pego ou não, pois não espera ser castigado.
As coisas são feitas sem dar a menor atenção a conseqüências futuras. Não raro por pura ignorância.
As autorizações para pouso sem reversor devem ter ocorrido num momento em que a administração preferiu garantir a freqüência de vôos ante a comprovação de que os funerais da Transbrasil e da Varig haviam deixado o país sem aeronaves suficientes.
A economia pela não atualização dos controles de vôo e pelo treinamento inadequado e insuficiente de controladores veio a gerar acidentes e mortandade.
O contingenciamento de trinta milhões de dólares gerou um surto de aftosa que custou muitas vezes este valor.
E assim por diante.
Mas o caso a discutir aqui é a falta de um curso especializado para que políticos jovens, que um dia possam ser governadores, deputados e senadores venham a se preparar.
Não me refiro ao preparo para ocuparem essas posições. Afinal de contas, aí estão as universidades com seus cursos de economia, direito, engenharia, etc. qualquer um dos quais ensina o vivente a pensar, a ler e tecer considerações.
Trata-se de uma cultura muito mais essencial para o político. Deve, ao decidir concorrer ao seu primeiro cargo deter-se na questão de como lidar com valores altos. Grana, dinheiro.
O triste espetáculo de corruptores e corrompidos, como diria Pero Vaz de Caminha, “com suas vergonhas à vista”, nos leva a crer que deveríamos urgentemente estabelecer seminários para o político emergente. Nenhum partido deveria aceitar como candidato o sujeito que não tivesse assistido pelo menos dois semestres sobre: “Recursos monetários. Como justifica-los, ocultá-los e transferi-los”.
Um estágio superior seria de dois trimestres de “Como aplicar dinheiro inteligentemente” além de um rápido seminário sobre “Como manter filhos e filiais”. Um outro sobre “Como vender empresas ao governo”.
O ideal é que os futuros políticos já houvessem criado as estruturas a serem cobertas nestes cursos pelo menos quatro anos antes de se aventurarem no mundo das eleições.
Aqui está um desafio para as universidades privadas brasileiras. Tenho certeza de que saberão reagir à altura.
Assim deixaríamos de ver o espetáculo deprimente de um senador dizendo: “Foi o gado que vendi, não, não foi o gado, foi um empréstimo, não, na realidade meu avô morreu e achamos um baú enterrado no pátio.”
Preferível ser enganado direito do que concluir que ao meliante tanto se lhe dá ser pego ou não, pois não espera ser castigado.
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