3 de ago. de 2007

Vomu Cumê!

Por Giulio Sanmartini

Jaques Wagner, do grupo fundador do Partido dos Trabalhadores – PT, foi deputado federal (BA), ministro no primeiro governo Lula e atualmente e governador da Bahia. Desde então, com seu jeitão de galã de cinema mudo (foto) anda aprontando. Em novembro do ano passado foi dar um passeio no iate de Zuleido Veras, seu amigo há mais de 20 anos. Tudo estria bem se Zuleido não tivesse sido preso e maio como grande corruptor de políticos como noticia a Veja: “O "chefe dos chefes" da quadrilha, Zuleido Veras é um homem suprapartidário. Fez contribuições eleitorais para candidatos do PT, PMDB, PDT, PSDB e do antigo PL, mas seu interesse maior é sempre pelos inquilinos atuais do poder. No dia 25 de novembro do ano passado, emprestou sua lancha, batizada de Clara, um espetáculo de 1,5 milhão de dólares com 52 pés e três suítes, ao governador da Bahia, Jaques Wagner, para ele passear pelas águas da Baía de Todos os Santos com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff – que, por coincidência, e não existe nada que vá além da mera coincidência mesmo, é a coordenadora do PAC, o programa sobre o qual os quadrilheiros pretendiam avançar, conforme mostra a investigação da PF. A ministra Dilma Rousseff diz que não conhece o empreiteiro e, no passeio pela Baía de Todos os Santos, soube apenas que a lancha fora alugada por um assessor do governador baiano. Jaques Wagner não quis falar do assunto. Nem da lancha, nem da prisão do prefeito de Camaçari, o petista Luiz Caetano, seu amigo e, dizem as más-línguas, seu caixa informal de campanha.”
Depois como pegou mal não ter querido falar sobre o assunto saiu-se como uma das desculpas mais antigas e esfarrapadas, usada desde o tempos de Noé, quando tomou o primeiro porre que se tem registro. Jaques atribui à "cervejinha" o fato de não se lembrar muito do passeio com a ministra Dilma Rousseff.
Hoje Cláudio Humberto dá a seguinte nota em sua coluna:
NOVO ESCÂNDALO NA BAHIA
Petista beija cobra na boca, sem medo de ser feliz: venceu a licitação para a maior conta publicitária (R$ 28,8 milhões) do governo da Bahia a agência Leiaute, que fez a campanha do governador Jaques Wagner (PT). O jornal A Tarde antecipou dias antes o resultado da concorrência, anunciado apenas ontem. A agência Leiaute faz campanhas para Wagner desde o ano 2000, quando disputou a prefeitura de Camaçari.
Pois é, o PT quando chega no poder, a começar pelo municipal, como primeira medida começa a fartar-se com o dinheiro público.
O partido deveria mudar de nome, continuaria a ter a sigla PT, mas o T deixaria de ser dos Trabalhadores e passaria ser dos Trambiqueiros.

3 comentários:

Anônimo disse...

O bravo senador pernambucano Jarbas Vasconcellos soltou a descarga ontem no senado. Trechos de seu discurso: "A crise aérea é alienação política do desgoverno Lula." "São alienados porque minimizam o problema e sempre culpam os outros pelos próprios tropeços. Estão desgovernados porque batem cabeça, sem liderança, enquanto os brasileiros morrem em acidentes aéreos e sofrem de forma desumana nos aeroportos". "O apagão une a falência da gestão pública com a voracidade dos interesses privados e partidários. "Vergonha, descalabro, inércia, irresponsabilidade, incompetência, negligência, ineficiência, falta de autoridade, indignidade, má gestão, falta de compostura, desumanidade. O que mais podemos dizer sobre o desempenho do governo federal nesta absurda crise aérea, que daqui a pouco completará um ano?" Valeu senador!

Z'Kakaya

ma gu disse...

Alô Giulio

Se houvesse registro de autoria, o nome Partido dos Trambiqueiros seria meu, que o uso desde que, no apagar das luzes da gestão de Luiza Erundina na prefeitura de São Paulo, houve uma descomunal nomeação de Assistentes Sociais, uma das bases dela.

Anônimo disse...

Caro Magu, rotular essa petralhada de trambiqueiros é elogio. Trambiqueiro é o picareta de pequenas trapaças, como vender cavalo velho por novo, passar cheque voador e essas cositas.
Os petralhas estão no nível das máfias que chegam a ponto de assassinar companheiros. São bandidos de alta periculosidade.