Alexandre Carauta escreve sobre a dispendiosa, dispensável e inútil viagem do ministroa justiça ao Principado de Mônaco (foto), para “negociar” a deportação do vigarista Salvatore Cacciola (como se não bastassem os vigaristas que estão no Senado brasileiro)
“Tarso Genro pode relaxar. Há poucos lugares mais generosos para seguir o conselho da colega Marta Suplicy. Se voltar de mãos vazias, terá o consolo daquele mar, daquele cassino, daquele céu sobre o Mediterrâneo. Tornam compreensível o empenho em cuidar pessoalmente da extradição de Salvatore Cacciola. Mônaco dispensa pretextos.
Entre uma audiência e outra, o ministro ganhará as delícias da alta-roda. Poderá, quem sabe, arriscar a sorte no cassino mais charmoso do mundo, cenário de intrigas internacionais. Hollywood adora, principalmente depois de Grace Kelly ter virado Grace de Mônaco. Gostou tanto de filmar Ladrão de Casaca no principado, em 1954, que resolveu ficar. Trocou Hitchcok e Cary Grant pelo príncipe Rainier, com quem teve três filhos, Caroline, Albert e Stéphanie, e lá morou até o trágico acidente de carro, há 25 anos".
Leia a matéria no Jornal do Brasil online
“Tarso Genro pode relaxar. Há poucos lugares mais generosos para seguir o conselho da colega Marta Suplicy. Se voltar de mãos vazias, terá o consolo daquele mar, daquele cassino, daquele céu sobre o Mediterrâneo. Tornam compreensível o empenho em cuidar pessoalmente da extradição de Salvatore Cacciola. Mônaco dispensa pretextos.Entre uma audiência e outra, o ministro ganhará as delícias da alta-roda. Poderá, quem sabe, arriscar a sorte no cassino mais charmoso do mundo, cenário de intrigas internacionais. Hollywood adora, principalmente depois de Grace Kelly ter virado Grace de Mônaco. Gostou tanto de filmar Ladrão de Casaca no principado, em 1954, que resolveu ficar. Trocou Hitchcok e Cary Grant pelo príncipe Rainier, com quem teve três filhos, Caroline, Albert e Stéphanie, e lá morou até o trágico acidente de carro, há 25 anos".
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Um comentário:
Porque tanto medo assim? Foi expedido um mandato de prisão e o ministro está cumprindo os procedimentos legais para se concretizar.
Nesse post do Jornal do Brasil reproduzido por Giulio, fica evidente um desdém e uma ironia tentando desmerecer a ação do ministro, mas deixa transparecer um pavor pela volta do bandido Cacciola.
Ainda estou torcendo pela volta do Cacciola e pela delação premiada.
Ampaix
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